Grupo de trabalho interdisciplinar definiu parâmetros para garantir a manutenção da qualidade de atendimento aos beneficiários via remota
A Unimed do Brasil organizou um Grupo de Trabalho Interdisciplinar, que está elaborando diretrizes e orientações de boas práticas para ajudar as Federações e Singulares no desenvolvimento de seus próprios parâmetros para a manutenção da qualidade de atendimento aos beneficiários de maneira remota. A instituição realizou um mapeamento do Sistema Unimed e constatou que 84 das 345 cooperativas do Sistema Unimed já utilizam alguma solução de telemedicina, recurso regulamentado pelo Ministério da Saúde em março, via Portaria No 467, por conta da pandemia da COVID-19. Ainda, outras 83 já estão aptas a aderir a alguma plataforma tecnológica para atender a seus beneficiários à distância.
Este grupo interdisciplinar é composto por profissionais de variados setores: Estratégia e Inovação em TI, Gestão de Saúde, Intercâmbio, Jurídico e Tecnologia da Informação. Nele, foram definidos parâmetros de segurança e privacidade a serem observados pelas cooperativas na implantação e utilização da telemedicina. Ao todo, são 19 itens que abrangem pontos como conectividade, integração entre sistemas, identificação e controle de autenticidade de usuários, auditoria, registro assinado digitalmente, infraestrutura e defesa de fronteira e perímetro (detecção e proteção de eventuais invasões virtuais por hackers).
Estão definidas, também, orientações gerais adicionais que envolvem, entre outras coisas, a necessidade da parte do médico de possuir certificado de assinatura digital para poder prescrever receitas, solicitações de exames e procedimentos e atestados médicos. Por fim, se recomenda que a plataforma contratada pela cooperativa deve ser capaz de gerar relatórios em meios que validem a realização das consultas aos beneficiários pelo clínico assistente e permitir a execução de auditorias quando necessário.
Ainda, a Unimed do Brasil está ofertando o curso online “Capacitação Básica em Telemedicina” para habilitar os médicos cooperados e credenciados do Sistema Unimed a trabalhar com os novos recursos. Em seus quatro módulos, ministrados pela Associação Paulista de Medicina (APM) em parceria com a Federação das Unimeds de São Paulo (FESP), a iniciativa busca proporcionar o entendimento e capacitação de como se relacionar a distância com o paciente e gerar confiança por meio desta nova metodologia de atendimento.
“A telemedicina é um grande habilitador para uma nova abordagem com relação ao cuidado aos pacientes. Vivemos um momento em que uma série de paradigmas está se transformando por força da pandemia da COVID-19. Neste sentido, observamos estes movimentos e buscamos adaptar nossa oferta às soluções mais modernas, que atendam integralmente às necessidades de nossos mais de 18 milhões de beneficiários”, afirma Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil.