O atendimento que ganhou força com a pandemia do novo coronavírus é agora a aposta para o “novo normal”
Devido ao isolamento social obrigatório por conta da pandemia do novo coronavírus no Brasil, muitos negócios tiveram que fechar as portas. Esse não é o caso das clínicas odontológicas. Parte dos serviços essenciais, os consultórios continuaram suas atividades, seguindo as recomendações do CFO (Conselho Federal de Odontologia) de priorizar os atendimentos emergenciais e aumentar o tempo de agendamento entre um paciente e outro.
Para não deixar “a peteca cair”, alguns consultórios se adiantaram ao oferecer o teleatendimento, que nada mais é do que dar um suporte diagnóstico de forma remota. Destaco que este serviço é certeiro para alguns casos de problemas odontológicos, que podem ser resolvidos com a escovação correta e o uso do fio dental, além da consulta ser também disponível via celular.
Uma solução até simples para o período de quarentena e que pode ser ampliado para a pós-pandemia. Mas apesar do teleatendimento estar presente no Brasil há alguns anos, ainda gera algumas dúvidas: Será que é eficaz? Não está menosprezando o trabalho do dentista? Não é arriscado o paciente fazer essa avaliação de casa?
E a resposta é não. Com esta ferramenta, os serviços odontológicos podem ser levados para qualquer lugar do país. A Internet amplia e democratiza o serviço, em especial para não expor o paciente ao COVID-19. Além de toda a segurança, o teleatendimento possibilita também que o dentista tome decisões de maneira rápida e objetiva.
Contudo, é necessário que o profissional observe os efeitos do teleatendimento no seu dia a dia. A gestão de uma clínica inclui o papel diário de estar junto aos seus pacientes. A orientação remota é só a ponta do relacionamento, o dentista precisa estar atento para acolher, amparar e atender as necessidades de cada paciente, dentro e fora da clínica.
É imprescindível compreender o novo cenário e entender que a saúde agora será hiper valorizada e, com isso, o teleatendimento será cada vez mais comum. O odontologista precisa não apenas seguir o procedimento, mas atuar com feeling, e sempre observar as tendências e inovações do momento.