Uso da tecnologia é aplicado para evitar agravamento de sintomas e auxiliar na orientação sobre quando buscar serviços de emergência
Nas últimas semanas o Hospital Lifecenter detectou um aumento na admissão de pacientes com sintomas de maior gravidade no Pronto Atendimento (PA). Esses quadros, poderiam ter sido evitados se os pacientes tivessem procurado ajuda médica com antecedência. Além disso, percebe-se que existem muitas dúvidas de pacientes com sintomas gripais, que se assemelham aos sintomas da COVID-19, em relação à necessidade de buscar assistência médica.
Diante desse cenário, o Hospital Lifecenter lançou dois novos serviços que aliados trarão maior segurança e comodidade aos seus clientes: a pré-triagem virtual para os sintomas da COVID-19 e a Vídeo Consulta em diversas especialidades.
A pré-triagem virtual utiliza Computação Cognitiva e Machine Learning para aumentar a eficiência do atendimento. O objetivo é facilitar a triagem de casos suspeitos de COVID-19 e orientar os pacientes sobre qual é o momento de buscar assistência médica, seja presencialmente, no Pronto Atendimento (PA), seja virtualmente, através da Vídeo Consulta.
Dr. José Américo Cançado Bahia Filho, diretor técnico do Hospital Lifecenter, alerta que o formulário eletrônico não substitui o diagnóstico médico, e sim direciona o paciente ao melhor tratamento ou fluxo de acolhimento.
Criado no Paraná em 2016, o sistema consiste em uma plataforma de Inteligência Artificial, sendo o primeiro gerenciador de riscos do mundo e será utilizado de forma pioneira em um hospital em Minas Gerais. Premiado internacionalmente e reconhecido no setor de saúde, já teve cerca de 1,2 milhão de pacientes conectados, reduzindo em 25% a taxa de mortalidade hospitalar. Além de salvar vidas, a tecnologia é um instrumento para a otimização de tempo e recursos em saúde.
Já a Vídeo Consulta visa manter a rotina de contato dos pacientes com os médicos, buscando evitar a automedicação e o agravamento de quadros clínicos, ao mesmo tempo que são respeitadas as orientações de isolamento social da Organização Mundial de Saúde (OMS). “Os fluxos de atendimentos separados, desde a chegada da pandemia em Belo Horizonte, são uma forma de deixar os pacientes mais seguros para procurar ajuda. Mas ainda há muitas dúvidas sobre quando procurar os serviços de saúde, quais sinais são de urgência e quais requerem uma consulta regular”, explica José Américo.
O médico relata que, nos últimos dias, deram entrada no hospital pacientes com cardiopatias agravadas, complicações ortopédicas e apendicites graves. “Alguns desses casos poderiam ter sido tratados de maneira mais conservadora, se tivessem chegado em um estágio inicial. Infelizmente, o medo da contaminação e a falta de alternativas para esclarecer as dúvidas têm gerado risco grave à vida”, relata.