Autorizada provisoriamente pelo Ministro da Saúde, a telemedicina se transformou em uma das principais ferramentas contra a pandemia do coronavírus
Há meses, o mundo assiste com muita preocupação o avanço devastador do coronavírus. Ao mesmo tempo, na corrida para combater a pandemia, inovações tecnológicas se transformaram em grandes aliadas para manter a população em casa, fazendo parte da rotina dos brasileiros em quarentena. Além das inúmeras opções de entretenimento disponíveis, é possível fazer tudo em casa por meio das mais variadas ferramentas tecnológicas: trabalhar, estudar, comprar, praticar esportes e, até mesmo, consultar um médico.
Para quem estranhou a possibilidade de consultar um médico remotamente, na semana passada, após atuação destacada do ministro Luiz Henrique Mandetta, o Ministério da Saúde autorizou provisoriamente a telemedicina no Brasil, focada principalmente no atendimento médico à distância, prática até então proibida no país. Os principais sintomas do novo coronavírus são tosse seca, febre e cansaço, mas alguns pacientes também podem sentir dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação na garganta ou diarreia, sintomas que podem ser facilmente confundidos com uma gripe comum. Neste cenário, utilizar a telemedicina, termo que engloba a utilização de ferramentas tecnológicas para facilitar o acesso e atendimento à saúde para a população, se transformou em uma solução para agilizar a triagem ou esclarecer dúvidas sobre o coronavírus.
Obviamente, a posição do Ministério da Saúde foi muito celebrada por várias empresas que há anos desenvolvem ferramentas tecnológicas para a área da saúde. O Brasil já conta, inclusive, com uma das maiores empresas de telemedicina do mundo: a Docway. A empresa de inovação com foco em saúde, que desde 2019 oferece o serviço de teleorientação, que até então tinha foco nas orientações médicas com diversas limitações, fornece um recurso importante que une todas as facilidades da tecnologia para ajudar no combate e difundir informações sobre o coronavírus no país. Hoje, a empresa oferece, em parceria com os principais planos de saúde do Brasil, um atendimento rápido e eficaz, reduzindo idas desnecessárias ao Pronto Socorro, e no caso do coronavírus, diminuindo uma possível exposição ao vírus. Afinal, toda a orientação é feita com o paciente no conforto de sua residência.
De acordo com a médica Carolina Pampolha, Head de Operações da Docway, uma das grandes vantagens da telemedicina está na facilidade em conseguir acesso a um médico clínico, no caso dos adultos, ou de um pediatra, no caso das crianças, ainda mais em um momento em que as pessoas estão em busca de informações e orientações sobre a doença. “É possível tirar dúvidas e solicitar orientações durante um atendimento por vídeo, pois um profissional habilitado vai analisar os sintomas e tomar a decisão mais adequada para o problema de saúde enfrentado pelo paciente. Se necessário, ele será encaminhado para o hospital”, explica. No caso do coronavírus, o profissional pode orientar e monitorar, por exemplo, pacientes que tiveram o diagnóstico positivo e estão mantidos em isolamento, para encaminhá-los ao hospital, somente, quando for realmente necessário, evitando a superlotação do sistema de saúde e o contágio da população.
O serviço de teleorientação é realizado pela Docway há mais de um ano e nesse tempo, cerca de 90% dos atendimentos feitos pela empresa não eram casos para expor o paciente aos riscos de um Pronto Socorro, por exemplo. Outra vantagem do modelo de atendimento proposto pela Docway fica por conta da falta de dependência do horário de funcionamento de clínicas e hospitais. Ou seja, o paciente pode ser atendido e esclarecer todas suas dúvidas sobre o coronavírus no lugar em que estiver.
“A Docway acredita que toda e qualquer pessoa com uma necessidade de atendimento médico faça parte desse público que vai se beneficiar com a telemedicina. Existem as exceções, nas quais o paciente precisa ser encaminhado imediatamente para um pronto atendimento, porém, para que haja a certeza dessa necessidade, o atendimento à distância pode dar uma assistência e uma solução quase imediata em casos menos complexos”, completa Carolina Pampolha.