Oferta de planos individuais encolhe
Três de cada quatro usuários têm plano de saúde coletivo. Em 12 anos, o número de beneficiários dobrou e hoje já representa 78,7% do total
10/03/2014

A oferta de planos de saúde individuais no Brasil está cada vez menor. Em 12 anos, o número de beneficiários de planos coletivos dobrou e hoje já representa 78,7% do total, segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS). Em 2001, quando o número começou a ser monitorado, apenas 43,4% dos clientes estavam em planos coletivos.

Nos últimos anos, grandes operadoras abandonaram o mercado de planos individuais. O caso mais recente foi o da Golden Cross, que no ano passado decidiu concentrar negócios no ramo empresarial e vendeu a carteira de clientes de planos individuais e familiares para a Unimed-Rio. Cerca de 160 mil beneficiários tiveram de migrar de operadora.

Segundo a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que reúne as maiores operadoras do País e detém um terço do mercado, das 31 empresas associadas, só 11 vendem planos individuais.

Do total de operadoras de planos médicos e odontológicos, 80% comercializam plano individual, de acordo com a ANS.
Para a advogada e pesquisadora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Joana Cruz, a tendência tem beneficiado as operadoras e prejudicado o poder de escolha dos usuários. Atualmente os planos coletivos não estão sujeitos à regulação dos individuais por parte da ANS. Somente os últimos têm índice máximo de reajuste.

Embora a maioria de suas associadas não venda planos individuais, a FenaSaúde afirma que não há restrição na comercialização desse tipo de produto, que, segundo a entidade, teve expansão de 1,6% nós últimos 12 meses.





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