O diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Leandro Reis Tavares, fez questão de deixar claro qual é o papel da Agência no setor e suas limitações durante o 1° Fórum Setorial PAEX (Parceiros para a Excelência), organizado pela FDC (Fundação Dom Cabral) e PwC. “Há expectativas equivocadas em relação à ANS, que consiste em uma autarquia federal que tem por objetivo regular planos de saúde e não todo o setor de saúde suplementar. Não formulamos leis”. Assim abriu seu discurso para, depois, seguir com o tema Perspectivas da Regulamentação Setorial.
Os números apresentados evidenciam margens operacionais negativas recorrentes e, para Tavares, a tendência dos resultados mostram que é preciso rediscutir os modelos de negócios que permeiam a saúde. Com 70,9 milhões de vínculos a planos, 1274 operadoras e uma receita de cerca de R$ 103 bilhões, a saúde suplementar em 2013 registrou uma margem operacional de -2,12%.
“Por meio da regulação não dá para resolver. A forma como entregamos o serviço é um grande desafio para a sustentabilidade do setor, com taxas de despesas administrativas e de comercialização muito altas. O usuário, que é altamente conectado, no setor de saúde passa a ser apenas um paciente. Eu vou colocar os aspectos regulatórios, mas entendo que o principal a ser discutido seja: como reencontrar o coração desse consumidor?”.
Os destaques da agenda regulatória da ANS foram:
Diretoria de produto
Diretoria financeira
Diretoria de Gestão
Diretoria de Desenvolvimento Setorial
Diretoria de Fiscalização