Para ampliar o conhecimento em gestão de planos de saúde corporativos públicos, a Câmara Legislativa realizou uma audiência pública. A intenção do encontro foi colher sugestões e dados para embasar um processo licitatório por meio do qual deverá ser contratada uma empresa que auxilie a Casa a gerir o plano de saúde dos seus servidores. “A ideia é melhorar a gestão e ampliar os serviços oferecidos, além de realizar ações de prevenção, com o objetivo de reduzir custos”, resumiu o deputado Delmasso (PRB), de quem partiu a iniciativa da reunião.
Como titular da vice-presidência da Casa, unidade responsável pelo Fascal – Fundo de Assistência à Saúde da CLDF, o parlamentar chamou a atenção para o incremento, no setor público, das entidades de autogestão – modalidade em que as organizações administram a assistência à saúde dos beneficiários, sem visar lucro. Delmasso observou ainda que o plano de saúde da Câmara Legislativa conta com um Comitê de Governança e Compliance que “compartilha todas as decisões que são implantadas”.
Durante o debate, gestores de planos de saúde do Senado Federal, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), entre outros, relataram suas experiências, salientando, apesar do aumento dos custos do setor de saúde e da falta de servidores dedicados exclusivamente a essas entidades, a importância de manter a autogestão desse tipo de plano de saúde. Também defenderam, na linha pretendida pelo Fascal, a contratação de empresa especializada para ajudar na operação do plano, sem abrir mão, contudo, da gestão plena da entidade