Após anunciar a ampliação da campanha de vacinação contra o sarampo para crianças de 6 meses a 1 ano da capital, a Secretaria Municipal da Saúde informou que ações de imunização serão feitas em creches públicas e particulares de São Paulo. O mutirão também será realizado em faculdades para conter o avanço da doença na cidade, que soma 484 casos. “Vamos mudar o nosso foco para pegar a população de 6 meses a 1 ano. Nesta semana, já estão sendo programadas ações em creches municipais e privadas”, explica Solange Maria Saboia e Silva, coordenadora de Vigilância e Saúde. A imunização será feita após consentimento dos pais, mas eles também poderão vacinar os filhos em unidades que já frequentam.
Outra frente da campanha é a imunização em empresas. Segundo Solange, 70 estabelecimentos já entraram em contato com a pasta para imunizar seus funcionários. Em todo o Estado, foram registrados 633 casos da doença. Além da capital, outras 14 cidades estão com campanhas em andamento para o público de 15 a 29 anos.
Imunização. O sarampo é uma doença altamente contagiosa, que pode levar à morte. A prevenção é feita com a vacina tríplice viral. As equipes também devem atuar em faculdades como parte da ação para vacinar os jovens. A faixa etária de 15 a 29 anos é alvo de uma campanha desde junho.
O sarampo pode ser evitado com a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Ela integra o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e é aplicada aos 12 meses, com reforço aos 15 meses com a tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Até os 29 anos, a recomendação é tomar duas doses do imunizante. Entre 30 e 59 anos, a pessoa deve ser vacinada uma vez. Para quem não sabe se já tomou o número adequado de doses, a orientação é se imunizar.