As faculdades de medicina (humana e veterinária) e os hospitais entraram de vez na era digital e apostam no uso de plataformas 3D para diagnóstico, treinamento cirúrgico e dissecação virtual.
Cerca de 70 instituições de ensino e dezenas de hospitais públicos e privados no País equiparam seus laboratórios e centros cirúrgicos com a Plataforma Multidisciplinar 3D, uma espécie mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas dos corpos humano e canino.
Desenvolvida pela empresa brasileira Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional, a tecnologia integra hospitais e salas de aula e oferece aos alunos a possibilidade de estudos de casos clínicos e exames reais de pacientes, pois permite que os professores convertam tomografias e ressonâncias magnéticas em clones virtuais 3D, com acesso total e irrestrito a anatomia real.
O simulador, que pode custar entre R$ 200 mil e R$ 700 mil, utiliza algumas linhas de atlas anatômicos e fisiológicos, com mais de 6,5 mil estruturas anatômicas identificas, incluindo todos os órgãos e sistemas do corpo masculino e feminino, bem como da anatomia canina.
Entre as instituições brasileiras que possuem a tecnologia estão Faculdade das Américas (FAM), a Universidade de de São Caetano do Sul (USCS), A Uninove (5 unidades em SP), a São Leopoldo Mandic (RJ), uma das principais faculdades de medicina do Brasil, a Universidade Guanambi, na Bahia, e a Faculdade Claretiano, entre outras.
Segundo o fundador da Csanmek, Claudio Santana, a solução foi desenvolvida por uma equipe amplamente qualificada, com décadas de experiência em diagnósticos e imagens médicas. “Apesar de ser um equipamento para educação, a plataforma 3D também é utilizada por médicos e profissionais da saúde no dia a dia, para melhorar o aprendizado e compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas”, comenta Santana.