De acordo com dados da última pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em 2018, foram concedidos mais de 196 mil benefícios a trabalhadores que precisaram ser afastados de suas atividades profissionais por problemas de saúde ocasionados diretamente pelo trabalho. Isso reflete um total de quase 540 afastamentos motivados pelo trabalho por dia no Brasil. Segundo a pesquisa, os principais fatores que causam esses afastamentos são acidentes que levam a lesões e fraturas das pernas, punhos e braços; doenças como Lesão por Esforço Repetitivo (LER); dores na coluna, causadas por má postura; e transtornos psicológicos como depressão, estresse, ansiedade, alcoolismo e esquizofrenia. Ainda de acordo com dados do INSS, foram registrados mais de 2300 afastamentos em 2017 por transtornos como depressão e ansiedade.
Segundo recomendação do Ministério da Saúde, uma das formas de prevenir e até tratar a esse tipo de transtorno, aliado a medicamentos quando necessário, é priorizar a qualidade de vida e o bem-estar, cuidando da mente e do corpo, e mantendo uma rotina de alimentação saudável e prática de atividades físicas.
Uma pesquisa realizada pela West Virginia Medical School identificou também que 12% do gasto das empresas no Brasil é com planos de saúde e que 86% desse custo decorre de pacientes crônicos, portadores de diabetes ou obesidade, por exemplo. Segundo a mesma pesquisa, 54% da população brasileira é portadora de obesidade; 57 milhões de pessoas possuem doenças crônicas; e 42% desses doentes crônicos desenvolveram seus problemas de saúde por conta do sobrepeso. Uma alternativa encontrada por algumas empresas para contornar estes problemas é a adoção de recursos de saúde digital. Esta possibilidade visa utilizar a tecnologia a favor das pessoas, auxiliando-as no entendimento de sua condição de saúde e na descoberta de maneiras para melhorar a cada dia. A plataforma de saúde digital GoGood, com foco na eficiência operacional das empresas, atua no sentido de melhorar a saúde dos colaboradores, reduzir seu peso e, consequentemente, diminuir suas chances de desenvolver doenças crônicas.
Alguns resultados da plataforma, que contava, no final de 2018, com 2547 usuários ativos, mostram o impacto desta tecnologia na vida das pessoas. No total, a plataforma registrou, ao longo do ano analisado, mais de 419 mil hábitos diários dos usuários, entre os quais: mais de 38 mil km de corrida, 56 mil km de pedalada e uma média de 6139 passos diários por usuário — 40% acima da média nacional. “Além disso, registramos um número de 200 usuários da plataforma que perderam dois ou mais quilos em sete meses de uso da tecnologia. Isso reflete uma mudança de comportamento e de hábitos que deve, sim, ser estimulada e até promovida pelas empresas. Colaboradores saudáveis e felizes representam menor taxa de adoecimento e consequente absenteísmo, melhorando os resultados, reduzindo os custos e aumentando o lucro das empresas”, finaliza Bruno.
Na plataforma da GoGood, são integradas informações sobre prática de atividades físicas, alimentação, estresse, gamification corporativo, recompensas de impacto social para os usuários que atingem metas e o protocolo médico Diabetes Prevention Program. “Por meio da pesquisa da West Virginia, descobrimos que este protocolo, voltado à mudança de comportamento com foco na perda de peso para doentes crônicos, é evidenciado cientificamente ser mais eficiente do que o uso de medicamentos para evitar doenças crônicas, em diversos casos”, afirma Bruno Rodrigues, CEO da GoGood. “O que nos fez despertar para este propósito foi a análise dos dados gerados na própria plataforma, que mostram que o acesso regular dos usuários – sete vezes por semana – promove maiores taxas de perda de peso, chegando a reduzir até 6% da massa corporal entre os usuários com perfil de risco, em seis meses de uso. Ou seja, o engajamento com a plataforma conduz a resultados diretos focados no nosso objetivo, que é a perda de peso para redução dos riscos de desenvolver doenças crônicas”, explica Bruno.