Os smartphones ganharam tanta tecnologia em tão pouco tempo que hoje já substituem os telefones fixos, as câmeras digitais e até mesmo os modernos notebooks e computadores. Isso porque com a onda de aplicativos, tudo pode estar na palma da mão: gastronomia, transportes, entretenimento, entre tantas outras coisas. E para que o turismo de saúde brasileiro não fique de fora dessa evolução, a Associação Brasileira de Turismo de Saúde (Abratus) lança, no dia 24 de dezembro, a primeira versão do aplicativo Brasil Health Tourism (BHT), que vai disponibilizar o atendimento e serviço de concierge de saúde e de turismo para países estrangeiros.
O turista, que vem de fora buscando um tratamento em outro país, necessita de pelo menos três grandes pontos principais muito bem equipados e alinhados: a qualidade médica; a infraestrutura de hospitais, clínicas e hotéis que irão recebê-lo; e a facilidade de acessar as informações sobre cada um dos profissionais envolvidos. “O foco nesta primeira etapa é abrir o nosso mercado para receber e testar os primeiros prestadores desse serviço no Brasil, que estão espalhados por todas as regiões. Reuniremos o atendimento especializado de equipes de saúde, entre médicos e enfermeiros, com todos os protocolos e certificações necessárias para proteger essas informações”, afirma a presidente da Abratus, Julia Lima. A partir do momento em que o paciente optar por realizar seu tratamento no Brasil, a ferramenta cuidará de todos os detalhes dele e de seu acompanhante, cuidados e lazer, desde sua vinda até o seu retorno para casa, tendo inclusive um acompanhamento médico pós-retorno. Os pacientes serão atendidos pelos profissionais de saúde com uma análise conjunta do caso em questão e terão a indicação e cotação dos serviços médicos, e, se acharem necessário, poderão ouvir uma segunda opinião. Os primeiros países a terem o acesso ao aplicativo serão Angola, Paraguai, Portugal e Espanha, em oito idiomas diferentes.
Por meio dele, o turista e paciente poderá ver e avaliar todos os prestadores de serviço necessários e fazer o upload de todos os exames em alta qualidade, possibilitando o atendimento de telemedicina que será feito de fora do Brasil. Sobre o assunto, Julia explica que, infelizmente, a legislação brasileira ainda não permite os serviços de telemedicina onde se faz o uso de modernas tecnologias para o fornecimento de informação e atenção médica a pacientes e profissionais do setor que estão distantes um do outro.