O gasto de planos de saúde com consultas, exames e procedimentos deverá chegar a R$ 170 bilhões em 2018, 8,7% a mais que no ano passado, de acordo com a Abramge, associação das empresas de medicina de grupo.
A marca de R$ 150 bilhões foi atingida em 19 de novembro, 27 dias antes do registrado em 2017, segundo Marcos Novais, economista da entidade.
O setor não têm ferramentas para inverter essa tendência de crescimento ainda, então, a evolução dos custos deverá ser mais acelerada no ano que vem, diz ele.
O aumento das despesas assistenciais costuma ser repassado aos preços dos planos, assim como tratamentos que originalmente não constavam no contrato, mas são garantidos na Justiça.
Múltiplos fatores contribuem para essa alta nos gastos. Há um efeito da incorporação de novas tecnologias, dos desperdícios, das fraudes e da expansão da rede.