Vivemos atualmente de uma maneira em que cada segundo conta, pois tudo parece passar com muita velocidade e nos ocupamos em inúmeras tarefas e compromissos. Os dias realmente voam! Talvez por isso a sociedade atual não abre mais mão das facilidades dos smartphones, tablets, computadores e equipamentos ultramodernos. A tecnologia silenciosamente nos guia pelos melhores caminhos nas cidades, em diferentes compras, na escolha de um destino de turismo, na compra das passagens, na reserva do melhor pôr do sol ou do quarto mais aconchegante de um hotel, no melhor restaurante, também nos inspira através da foto de um amigo da rede social que já se fotografou em determinado cartão-postal e até nos ajuda a escolher o melhor lugar para um tratamento de saúde.
Esta mesma tecnologia traz a estranha sensação de que os continentes e países estão mais próximos, tamanha a facilidade de adquirir produtos importados em lojas on-line de outros países, fechar negócios com empresas estrangeiras sem sair da cadeira da sala de estar e ainda fazer consultas médicas a distância e se programar para procedimentos apenas nas datas agendadas pelos especialistas. A telemedicina está se tornando um facilitador e tem incentivado o turismo médico globalizado. À medida que as barreiras tecnológicas são quebradas, os pacientes e a equipe clínica podem trocar informações e preocupações antes e depois da cirurgia.
Segundo Julia Lima, presidente da Associação Brasileira de Turismo de Saúde, a tecnologia provou ser um catalisador para o crescimento do turismo médico, e os estados e as empresas brasileiras relacionados a este segmento devem estar antenados a esta tendência globalizada. “Para um paciente que considera os cuidados de saúde no exterior, há três considerações principais: a qualidade dos médicos; a infraestrutura de hospitais, clínicas e hotéis; e a facilidade de acessar informações sobre a credibilidade destas empresas. Para facilitar a ABRATUS está lançando a plataforma de Concierge de Saúde e Turismo das Américas – para dez países (oito idiomas) e cerca de seis milhões de pessoas – com objetivo de captar turistas pacientes para os associados e afiliados certificados. A ferramenta é estratégica e permite orçamentos turísticos e de saúde, compartilhamento de prontuários, diagnostico, telemedicina, entre outras facilidades”, complementa.
As soluções tecnológicas derrubam fronteiras e facilitam o trabalho dos médicos, que têm mais acesso ao histórico de saúde do paciente e a todos os exames realizados. Com acesso facilitado às informações importantes e oportunas ao tratamento, há mais chances de o profissional de saúde garantir resultados mais eficientes nos procedimentos e no acompanhamento durante a recuperação. Essas ferramentas também ajudam a melhorar o atendimento ao paciente e permitem que as organizações digitalizem e transformem fundamentalmente as operações, garantindo o sigilo das informações trocadas.
Com a atual tendência dos cuidados de saúde interligados, o avançado uso da tecnologia permitirá a ideia do “Hospital Inteligente”, uma realidade até 2020. Essa transformação digital já é fato em várias empresas do segmento de saúde e também em alguns países está relacionada à Internet das Coisas, um sistema de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) e dispositivos de avaliação de dados interconectados. Este sistema está empregando soluções habilitadas por Inteligência Artificial (IA) e a vasta quantidade de dados para contribuir com os cuidados com a saúde e, na vanguarda desta revolução, estão a Ásia-Pacífico, a Europa e a América do Norte.
O Brasil, reconhecidamente berço de importantes faculdades de medicinas, hospitais e médicos renomados internacionalmente também tem muito potencial para atrair estes viajantes: “Para alavancar o Brasil como destino de saúde, a ABRATUS está executando um plano – a longo prazo – para aperfeiçoar a conexão entre os prestadores acreditados de serviços, governo, agentes de promoção, facilitadores e o trade de turismo, que não relacionam todas as atividades econômicas entrelaçadas na construção de serviços. Com essa junção de comunicação e investimento em plataforma tecnológica que atingirá 38% do mercado mundial varejista, vamos formar a imagem de um destino apropriado de turismo de saúde internacional. Estamos abertos a orientar os prestadores de serviço deste setor sobre a forma mais saudável e lucrativa de investir na área”, finaliza Julia Lima.