O número de trabalhadores empregados na cadeia da saúde suplementar avançou 2,7% em 12 meses até junho deste ano, segundo relatório do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O relatório, obtido com exclusividade pelo DCI, aponta ainda que o crescimento é bem maior que o visto no resto do mercado (0,4%). De acordo com o Instituto, em junho de 2018, a saúde suplementar admitiu 84.783 pessoas e demitiu 74.989 no País, ou seja, mantém o patamar em torno de dois dígitos, com saldo positivo de contratações de 9.794 pessoas, enquanto o conjunto da economia nacional apresentou saldo negativo de 661 postos formais de trabalho no mesmo mês.
“A ligeira variação no período de 12 meses mostra que a economia está ensaiando a retomada de postos formais de trabalho”, analisa o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro. Ele ressalta ainda que a despeito da expressiva queda no saldo de emprego na região Sul em junho, a saúde suplementar registrou saldo de contratação positivo em todas as regiões.
“A região Sudeste segue como destaque na criação de postos formais de trabalho para o setor, apresentando quase a metade do saldo positivo do País no período, com mais de 4,5 mil vagas”. O estudo engloba médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica, que somam 2,5 milhões de postos, ou 71,6% do setor.