A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo alerta para a baixa procura por gestantes e crianças para a vacina contra a Influenza.
Apenas 40,4% das crianças entre 6 meses e menores de 5 anos e 39,8% das gestantes receberam a dose da vacina. O percentual é o menor de cobertura dentro dos grupos definidos pelo Ministério da Saúde para a vacinação.
“Assim, a grande preocupação com o baixo número de pessoas dos grupos de risco que se vacinaram durante a campanha de 2018, pois esta é a única medida de prevenção contra a Influenza", destaca Wilson Pollara, secretário municipal da Saúde de São Paulo.
Prorrogada até o dia 15 de junho, a campanha de vacinação contra gripe aplicou até esta quarta-feira (6) 2.037.198 doses da vacina Influenza, o que corresponde a 62,5%. A meta do programa é imunizar 90% do público-alvo.
Iniciada em 23 de abril, a campanha de vacinação, que protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B), está disponível em todas as unidades de saúde para os grupos prioritários, que são as pessoas mais vulneráveis ao desenvolvimento de quadros mais graves de doenças respiratórias.
A maior cobertura entre os grupos prioritários é o da população indígena, com 105% de vacinados. Seguido deles estão as pessoas com 60 anos ou mais (75,9%), mulheres puérperas - que estão no período de até 45 dias após o parto - (65,4%), profissionais da saúde (61,3%) e pessoas com doenças crônicas e outras comorbidades (51,1%).
Para receber a dose, é preciso levar documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. Os profissionais de saúde e educação precisam apresentar holerite ou crachá de identificação. Portadores de doenças crônicas e outras comorbidades devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses.