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Vacina experimental consegue neutralizar HIV em animais
05/06/2018
Um grupo de cientistas dos Estados Unidos testou uma vacina experimental que foi capaz de ativar anticorpos e eliminar dezenas de linhagens do vírus HIV em camundongos, porquinhos-da-índia e macacos. O resultado foi publicado ontem na revista científica Nature Medicine.
Segundo Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid), a vacina se aproveita de um “calcanhar de Aquiles” do vírus, isto é, um local vulnerável da estrutura do HIV. Outras quatro universidades americanas participaram da pesquisa.
A pesquisa, disse ele, “tem potencial” de ser um passo importante. Com o bom resultado, foi antecipado para o 2.º semestre de 2019 um ensaio clínico em humanos com a nova vacina.
Segundo Fauci, o Niaid tem duas abordagens complementares na busca pela vacina. Em uma delas – usada no novo estudo –, foram identificados poderosos anticorpos que podem neutralizar várias linhagens do vírus e, depois, tentar produzir anticorpos com uma vacina baseada na estrutura das proteínas da superfície do HIV, onde os anticorpos aderem.
Nesse método, os cientistas começam estudando a resposta imunológica mais promissora e depois trabalham para desenvolver a vacina que induz essa resposta. Na outra abordagem, mais empírica, os cientistas começam avaliando as candidatas à vacina mais promissoras, com base na eficácia em testes clínicos com humanos. Depois, tentam utilizar os resultados positivos, em novos ensaios clínicos.
Nos últimos anos, os cientistas descobriram muitos anticorpos poderosos que ocorrem naturalmente e podem impedir várias linhagens do HIV de infectar células humanas em laboratório. Metade das pessoas que vivem com o HIV usa esses “anticorpos amplamente imunizantes”, mas, em geral, só vários anos após a infecção.
Segundo o resultado dos testes, os anticorpos aderiram ao peptídeo de fusão do HIV e neutralizaram até 31% de 208 linhagens do vírus. A equipe trabalha agora para aprimorar a nova vacina, tornando-a mais potente e que dê resultado com menos injeções.
Segundo Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid), a vacina se aproveita de um “calcanhar de Aquiles” do vírus, isto é, um local vulnerável da estrutura do HIV. Outras quatro universidades americanas participaram da pesquisa.
A pesquisa, disse ele, “tem potencial” de ser um passo importante. Com o bom resultado, foi antecipado para o 2.º semestre de 2019 um ensaio clínico em humanos com a nova vacina.
Segundo Fauci, o Niaid tem duas abordagens complementares na busca pela vacina. Em uma delas – usada no novo estudo –, foram identificados poderosos anticorpos que podem neutralizar várias linhagens do vírus e, depois, tentar produzir anticorpos com uma vacina baseada na estrutura das proteínas da superfície do HIV, onde os anticorpos aderem.
Nesse método, os cientistas começam estudando a resposta imunológica mais promissora e depois trabalham para desenvolver a vacina que induz essa resposta. Na outra abordagem, mais empírica, os cientistas começam avaliando as candidatas à vacina mais promissoras, com base na eficácia em testes clínicos com humanos. Depois, tentam utilizar os resultados positivos, em novos ensaios clínicos.
Nos últimos anos, os cientistas descobriram muitos anticorpos poderosos que ocorrem naturalmente e podem impedir várias linhagens do HIV de infectar células humanas em laboratório. Metade das pessoas que vivem com o HIV usa esses “anticorpos amplamente imunizantes”, mas, em geral, só vários anos após a infecção.
Segundo o resultado dos testes, os anticorpos aderiram ao peptídeo de fusão do HIV e neutralizaram até 31% de 208 linhagens do vírus. A equipe trabalha agora para aprimorar a nova vacina, tornando-a mais potente e que dê resultado com menos injeções.
Fonte: Estado de S. Paulo
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