Ao apostar na robotização para integração de processos, as instituições hospitalares ganham economia global e excelência em serviços como a redução de até 50% do tempo na separação dos medicamentos.
Os desafios para gestores das instituições hospitalares no Brasil não param. Cada vez mais a qualidade dos processos é questionada, tornando-se um tema fortemente discutido e prioritário no setor de saúde. Há muitas questões abertas neste cenário não apenas sobre o funcionamento, a padronização e os desperdícios nos processos hospitalares, mas acima de tudo sobre a segurança das pessoas que requerem serviços médicos, no caso, os pacientes.
Especialistas da multinacional italiana SINTECO, divisão de negócios da BUCCI Industries, reforçam a necessidade de tornar os atuais processos automáticos e mais precisos. Para isso, a adoção de tecnologias avançadas passa a ser fundamental no intuito de agregar agilidade, melhorar o desempenho, reduzir custos e elevar a segurança aos usuários.
“É preciso inovar os processos hospitalares no Brasil para torná-los integrados e, consequentemente, mais eficientes, rápidos e econômicos às instituições e aos pacientes”, explicou José Renato Marcuci, responsável por vendas na SINTECO Hospital no Brasil. “Atualmente, encontrar novas formas que minimizem os custos no ambiente hospitalar e melhorem a qualidade dos serviços prestados tornou-se vital. A aposta em soluções robotizadas e personalizadas que integram completamente as operações, desde a armazenagem de medicamentos até a dispensação aos pacientes é uma forte tendência no mundo todo. A evolução pode ser feita por etapas, de maneira flexível e acompanhando o ritmo de crescimento de cada instituição”, completou.
Marcuci explicou também que ainda é comum os hospitais adquirirem produtos de automação para atender somente a demandas específicas de forma pontual, porém, salientou que isso deve mudar. “O mercado está em evolução. Cada vez mais, a tendência é que os diferentes processos de automação aumentem o grau de integração entre si para atender completamente às necessidades reais da instituição. A efetividade da cadeia logística de medicamentos é resultado do uso de uma solução tecnológica que combine a totalidade das operações de forma personalizada e não isolada”. Segundo José Renato, essa transformação das instituições hospitalares é realidade em países europeus e começa a ganhar espaço em mercados emergentes como o sul americano.
A SINTECO oferece uma solução inteligente para a gestão de medicamentos em doses unitárias, permitindo um processo integrado de dispensação mais ágil e seguro. Adicionalmente, otimiza a logística hospitalar ao promover rastreabilidade total dos medicamentos desde o recebimento até o beira-leito.
“O uso da robotização na farmácia hospitalar, além de trazer mais segurança, pode agilizar o tempo de separação dos medicamentos, otimizando-o em até 50% quando comparado com um processo totalmente manual. Esse ganho de produtividade colabora para um fluxo logístico mais contínuo (Lean Service) e permite reduzir operações de retrabalho. Um exemplo é a gestão das devoluções de medicamentos: em processos manuais a taxa de retorno – que chega a ser de 10% a 15% sobre o volume dispensado -, pode ficar abaixo de 5% com a automação”, comentou Marcuci.
Outro fato relevante é que a eficiência proveniente da automação contribui para que os hospitais conquistem certificações, posicionando-os como instituições de excelência. “A automação agrega mais valor à instituição como hospital modelo perante o mercado e eleva a qualidade dos serviços prestados pelas equipes, que têm mais tempo de dedicação aos cuidados dos pacientes”, finalizou o executivo.