Nova tecnologia MRI AutoDetect reprograma automaticamente os dispositivos cardíacos implantáveis dos pacientes que necessitam de exame de ressonância magnética.
Pioneira em soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, a BIOTRONIK trouxe ao Brasil os novos marcapassos Edora e Evity com função MRI AutoDetect, que reconhece automaticamente quando um paciente entra no campo de ressonância magnética e converte o dispositivo para o modo MRI. Depois da conclusão da ressonância, o dispositivo retorna automaticamente para o seu programa padrão adequado ao paciente.
Essa evolução tecnológica traz mais comodidade aos pacientes. Agora, eles passam por apenas uma programação do DCEI – Dispositivo Cardíaco Eletrônico Implantável, que é a visita prévia ao médico para verificação da integridade do sistema e acionamento do sensor. A partir desse momento, o paciente pode realizar quantos exames de RM forem necessários dentro de um período de até 14 dias. A programação do dispositivo será alterada automaticamente apenas durante a realização do exame.
“A tecnologia MRI AutoDetect, além de oferecer acesso aos exames de ressonância magnética para portadores de marcapasso, simplifica o processo e facilita a rotina de tratamento de médicos e pacientes, já que não é necessária uma segunda visita ao especialista depois do exame. Além disso, a tecnologia reduz o tempo em que o marcapasso está em modo MRI, ou seja, operando de forma especial e diferente do adequado a cada paciente, já que o equipamento retoma a programação adequada imediatamente ao término do exame”, explica Alexey Peroni, cirurgião cardiovascular e diretor médico da BIOTRONIK.
Os marcapassos Edora e Evity também foram concebidos para proporcionar mais conforto aos pacientes, já que o tamanho dos dispositivos é um dos menores da categoria, com apenas 10 centímetros cúbicos de volume, 20,8 g de peso e 48 mm de comprimento. Além disso, eles oferecem tratamento eficaz e completo em recursos, para as mais diversas características de cada paciente, sem comprometer a longevidade da bateria, que é de até 14 anos, dependendo dos parâmetros de programação.
A tecnologia MRI AutoDetect, presente na linha Edora e Evity, foi nomeada finalista no SXSW® South by Southwest Conference & Festival Interactive Innovation Awards 2018, destacando a dedicação da BIOTRONIK à inovação, tão importante para pacientes, médicos e administradores de saúde.
Quais pacientes serão beneficiados?
Com o crescimento da longevidade da população, a quantidade de pessoas que necessitam de dispositivos DCEI, como os marcapassos, também aumentou. Segundo a Eucomed (Federação Europeia de Fabricantes e Fornecedores de Tecnologia Médica), somente em 2017, mais de 45 mil pessoas no Brasil implantaram um dispositivo cardíaco. Da mesma forma, também é crescente o número de indicações de exames de ressonância magnética para esses pacientes, já que o recurso é amplamente utilizado no Brasil e no mundo para o diagnóstico de doenças neurológicas, degenerativas, tumores e lesões ortopédicas, graças à sua excelente resolução de contraste em tecidos moles. Estudos médicos de 2011 indicam que, devido às comorbidades normalmente associadas à idade, de 50% a 75% dos pacientes com marcapasso, ou DCEI, tem indicação para realizar exames de ressonância magnética.
Até alguns anos atrás, os usuários de marcapasso simplesmente não podiam fazer a ressonância magnética e ter um diagnóstico mais preciso de outros problemas de saúde. Isso porque havia um risco potencial de aquecimento, deslocamento de eletrodos e alterações na programação do dispositivo devido aos campos magnéticos e dos pulsos de radiofrequência gerados durante o exame. Essas interferências poderiam causar danos irreversíveis e até mesmo o esgotamento precoce da bateria do equipamento. Desde 2011, quando a BIOTRONIK lançou no País o sistema ProMRI® esta realidade mudou, e agora há um avanço tecnológico ainda maior com os dispositivos MRI AutoDect.
** Kalin R, Stanton MS. Current Clinical Issues for MRI Scanning of Pacemaker and Defibrillator Patients.
Pacing and Clinical Electrophysiology. 2005; 28: 326–328.