O hospital tem que ser resolutivo. Isto é, dar ao paciente a solução para o problema apresentado em tempo hábil e com muita eficiência. E há um fator importante que permeia essa relação: o custo – não importa se a instituição é particular ou pública.
A equação do valor para o desfecho clínico exitoso foi um dos temas debatidos por quase 400 profissionais ligados à área da saúde, entre médicos, enfermeiros, estudantes e, principalmente, gestores hospitalares de Mato Grosso durante o 3º Simpósio do Hospital Santa Rosa em Gestão Hospitalar, que aconteceu nos dias 3 e 4 de maio, em Cuiabá (MT).
O evento realizado pelo Hospital Santa Rosa trouxe a Cuiabá diversos nomes renomados no setor de gestão hospitalar. Entre eles, o presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Eduardo Rahme Amaro; o presidente da Federação Internacional dos Hospitais (IHF), Francisco Balestrin; a diretora Executiva da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Martha Oliveira; o gerente de Experiência do Paciente do Hospital Sírio Libanês, Marcelo Alves Alvarenga, e o professor Mário Sérgio Cortella.
CADEIA DE CUIDADOS – O vice-presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Ary Ribeiro, destacou o importante papel do gestor hospitalar que precisa gerir uma cadeia de cuidados com muita eficiência para obter sucesso no desfecho clínico.
“Também é importante o entendimento do papel do hospital na cadeia de cuidados, que é o de recuperar a saúde e tornar a vida das pessoas melhor – e se não for possível recuperar a saúde, aliviar o sofrimento com dignidade”, disse Ribeiro.
Conforme explanou, para que o paciente tenha sucesso na sua jornada de tratamento um aspecto fundamental é o de seguir um protocolo de qualidade e de segurança assistencial. “Como é o caso do Hospital Santa Rosa em Mato Grosso, que possui Acreditações que garantem o cumprimento desses protocolos”.
O diretor Geral da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, André Alexandre Osmo, explica que nem a internação longa e nem as reinternações são boas para o hospital, em termos de gestão e custo. “O tempo ideal de uma internação gira em torno de três dias, onde o hospital consegue recuperar suas despesas. Depois disso, o hospital já tem um custo maior do que recebe”.
De acordo com Osmo, a entrega do serviço hospitalar com qualidade passa pela boa resolutividade, boa permanência na instituição, menor tempo possível de hospitalização e evitar as reinternações.
O grande entrave para não se ter um desfecho clínico exitoso está na falta de informação do que acontece com o paciente e no setor da gestão. “O desfecho clínico depende do cumprimento das funções de cada indivíduo que tem contato com o paciente. Se o funcionário da limpeza entende seu papel na cadeia, saberá se portar como um ente que está contribuindo para o bom resultado dessa cadeia de cuidados”.
ANUÁRIO SANTA ROSA – Durante o Simpósio foi lançado o Anuário 2017 do Hospital Santa Rosa contendo todas as informações estruturais, de gestão, financeira e inovações da instituição. “Trata-se de mais uma ferramenta de transparência na gestão hospitalar. É preciso trabalhar com transparência e se ter informação para se fazer uma boa gestão”, falou o diretor presidente do Grupo Santa Rosa, José Ricardo de Mello.
SIMPÓSIO – Promovido pelo Santa Rosa, o evento tem como foco reunir profissionais da área de saúde, empresários do segmento, médicos e estudantes de medicina. A ideia é apresentar informações que visem ampliar as relações comerciais, humanas, sociais e tecnológicas. Em sua terceira edição, o simpósio traz como tema central “Relacionamento com Geração de VALOR para o Paciente”.
“Discutir a saúde é o que a saúde precisa. Investir em ações que possam difundir conhecimento é primordial para a garantia de sua qualidade, sustentabilidade e segurança. Se novos olhares guiam o futuro, antes temos como desafio compreender o passado e avaliar o presente. Tanto que temos um tema atual e contamos com palestrantes e convidados de prestígio nacional e internacional que pensam o setor de forma inteligente”, reforça Mello.
ACREDITAÇÃO – Ao completar 20 anos, o Santa Rosa é o único hospital de Mato Grosso certificado pela Acreditação Canadense, nível Diamond – uma das principais certificações de qualidade em saúde no mundo. A instituição também é certificada Excelência, Nível III, pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).