No Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (Icesp), os investimentos em pesquisa sobre a doença em 2018 ainda não foram consolidados, mas devem ficar próximos aos dos observados nos últimos dois anos.
No último biênio, foram aportados R$ 10,4 milhões de programas da esfera federal, R$ 3,1 milhões de agências do governo estadual e R$ 13,1 milhões para pesquisa clínica oriundos da esfera privada, segundo a instituição. Os dados referentes a 2017 não incluem os meses de novembro e dezembro.
“Os recursos federais estão contingenciados”, lembra o professor Roger Chammas, presidente do conselho diretor do Icesp. O último aporte feito pelo Ministério da Saúde no instituto foi em 2013.
“Em São Paulo, os recursos existem e com as agências de fomento mantemos uma fração significativa dos nossos projetos”, diz o diretor.
“Estamos convencidos de que a melhor estratégia será a de aumentar parcerias no internacionais, o que permitirá um maior rendimento do que investimos”, afirma.
Do orçamento do estado, o instituto recebe recursos apenas para a parte assistencial e de pessoal. Para a pesquisa, a vinculação é com a Universidade de São Paulo.
R$ 25 milhões foram os recursos privados para pesquisa clínica nos últimos cinco anos