A Common Sensing, startup especializada em gerenciamento injetável de medicamentos,arrecadou US$ 6,6 milhões em financiamento em Série A de investimento. A rodada foi liderada pela Waterline Ventures com o apoio de New World Health, Royal Philips e Haselmeier.
O recurso será utilizado para acelerar as operações de fabricação e comerciais da GoCap, um dispositivo de monitoramento de dose e adesão para insulina, e outros medicamentos injetáveis como para fertilidade ou hormônios de crescimento, por exemplo.
Idealizada com foco em diabetes, um dos desafios que a startup londrina busca resolver é o compartilhamento diário do registo de insulina de forma automatizada. Segundo a empresa, pelo menos 45% dos pacientes com diabetes tipo 2 não conseguem um controle glicêmico adequado. Um dos objetivos do dispositivo é avaliar os dados coletados, de insulina e glicose no sangue, para gerar mais insights sobre a adesão. Os dados são transmitidos via bluetooth para um celular conectado.
Atualmente, o acesso ao tratamento orientado por dados é limitado a menos de 1% das pessoas que usam insulina. Com o GoCap, os médicos podem utilizar essas informações para melhorar sua interação com os pacientes e otimizar o tratamento. A maior vantagem é o fluxo constante de informações ao longo do tempo, que possibilita o ajuste da quantidade prescrita, se necessário, em menor tempo. É um feedback crítico.
“O problema das soluções únicas são as diferentes necessidades dos diabéticos. Você precisa ser capaz de fornecer aos médicos as ferramentas necessárias para personalizar os planos de cuidados”, disse James White, co-fundador da Common Sensing.
Um dos investidores, a Waterline, diz estar extremamente animada para trabalhar com a equipe da Common Sensing. “Eles estão melhorando drasticamente o atendimento para pessoas que usam medicamentos injetáveis”, disse Robbie Greenglass, sócio da Waterline Ventures. “Investimos em soluções de plataforma que impulsionarão a transformação tecnológica da prestação de cuidados em todo o mundo e, com mais de 16 bilhões de injeções entregues a cada ano, a Common Sensing está enfrentando um enorme problema que não tinha uma solução disponível no passado.”