Inteligência Artificial ajuda a transformar dados em informação
21/03/2018
A computação em nuvem trouxe um grande poder computacional por um preço bastante competitivo. Permitiu trazer serviços inteligentes que nunca antes tinham sido pensados, que foram possibilitados por esse poder de processamento e armazenamento, como processar dados em segundos, mudando a forma como essas empresas estão enxergando os fatores que trarão mais vantagem competitiva e o papel das áreas de TI. Esta foi a primeira grande revolução que esta tecnologia trouxe para o mercado.

No passado, seu uso era restringido às empresas nativas do mundo digital. O que vem acontecendo é a adoção fracionada por parte das empresas mais tradicionais, que saem da discussão do “se vamos fazer” para “como vamos fazer”. E esse novo momento abre diversas oportunidades para este mercado, colocando os grandes provedores na corrida para conquistar a fatia maior do mercado.

A segunda grande transformação está no início da era da plataforma como serviço. Isso engloba a nuvem como provedora de inovação, disponibilizando seus recursos para que as empresas possam desenvolver aplicativos mais inteligentes e, assim, oferecer serviços que estejam alinhados com as expectativas de seus consumidores. Há muito se ouve dizer que os dados são o novo petróleo. Mas muitas empresas ainda não conseguem utilizar o valor real das informações em prol do seu negócio. Com um mercado em constante crescimento, cloud computing desponta como base para diversas outras tecnologias que podem ajudar as empresas a ganharem vantagem competitiva. Armazenamento de dados é apenas um componente da revolução digital que está em curso, sendo amparada pela alta capacidade de processamento e análise - onde observamos despontar inovações que mudarão a forma como empresas e pessoas se relacionam com a tecnologia, como IoT (Internet das Coisas), inteligência artificial e Machine Learning (aprendizado de máquina, ou seja, computadores que aprendem sozinhos, sem a necessidade de programação).

O Brasil tem tido uma importância fundamental neste mercado, sendo visto como um ponto central na oferta de serviços para a América Latina. Prova disso é a atenção que as gigantes de tecnologia têm dado ao país. Recentemente, Google Cloud anunciou o lançamento de uma nova região de cloud em São Paulo, a primeira latino americana, que reduziu de 80% a 95% a latência do tempo de ida e volta (TIV) ao atender clientes no Chile, Argentina e Brasil. “Sem dúvida o país é muito estratégico para nós, por isso resolvemos trazer diferenciais que ajudem nossos clientes locais, como o faturamento em reais, cobrança por segundo, máquinas virtuais personalizadas e descontos de uso sustentado”, explica João Carlos Bolonha, diretor de vendas para América Latina de Google Cloud. A empresa investiu, nos últimos três anos, US$ 30 bilhões em diversas frentes, como infraestrutura, segurança, inteligência artificial e machine learning.  

Redundância e segurança 

Segurança tem sido uma das principais preocupações na hora de migrar para a nuvem. Muitas vezes, as empresas retardam o processo de migração por medo de perder dados ou sofrer ataques cibernéticos. “Hoje temos tecnologias avançadas que impedem a exposição das informações armazenadas na nuvem. No caso do Google, foi criado o chip Titan, que oferece segurança em todas as camadas das nossas ofertas, permitindo fazer o gerenciamento da identificação e da autenticação do acesso de forma mais segura”, diz. Outro ponto que deve ser levado em consideração é a redundância. Quando uma informação é armazenada na nuvem do Google, automaticamente ela é criptografada e pode ser salva em três regiões distintas, dispersas geograficamente, conforme a vontade do cliente. Isso impede que, em caso de invasão ou desastre natural, os dados sejam perdidos. 

A terceirização do armazenamento de dados tem conquistado cada vez mais espaço entre as empresas, já que é possível eliminar custos fixos e ganhar flexibilidade. Para Bolonha, um movimento natural é que as empresas desenvolvam soluções diretamente na nuvem, e não mais in house, já que desta forma é possível que tenham outros serviços agregados, como manutenção e possibilidade de extrair insights de grandes volumes de dados, o que requer alta capacidade de processamento. “Disponibilizamos soluções que fazem análises de terabytes de dados em segundos”, enfatiza.
  
Tendências e Inovação 

Com o avanço da tecnologia, surgiram diversas vertentes que devem mudar a forma como as empresas se relacionam com seus funcionários e clientes. É o caso da Inteligência Artificial e de Machine Learning, tendências que estão no centro da estratégia de Google Cloud para aumentar sua participação no mercado brasileiro.

“Transformar dados em inovação. Isso será possível com soluções analíticas, como o aprendizado de máquina, e deve ditar o ritmo de crescimento das empresas no mercado”, afirma Bolonha. 

E na corrida para conquistar mercado, os grandes players têm desenvolvido soluções que agilizam o desenvolvimento de novas aplicações, tornando esta tarefa mais fácil para as empresas. Este ano, o Google Cloud anunciou o AutoML, com o objetivo de democratizar a inteligência artificial e disponibilizá-la ao maior número possível de desenvolvedores, pesquisadores e empresas. Segundo a empresa, a intenção é promover o avanço em novos campos e ajudar os engenheiros menos experientes a desenvolverem sistemas de inteligência artificial avançados. “Temos o costume de democratizar as tecnologias e torná-las acessíveis, permitindo que empresas de qualquer porte consigam colocar em prática suas ideias”, finaliza Bolonha.
Fonte: Valor




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