Internet das coisas deve gerar US$ 8 bilhões no Brasil, diz IDC
31/01/2018
Os projetos na área de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) deverão movimentar US$ 8 bilhões no Brasil em 2018, um crescimento de mais de 14% na comparação com 2017, segundo a empresa de pesquisa IDC. As iniciativas das empresas vão representar a maior parte dos recursos aplicados, impulsionadas, principalmente pelo Plano Nacional de Internet das Coisas, lançado pelo governo no fim de 2017.

"Todos vão ganhar, o fabricante do sensor, do concentrador [equipamentos que reúnem as informações coletadas pelos sensores], os fornecedores de serviços na nuvem, os que desenvolvem softwares e as operadoras de telecomunicações", disse Pietro Delai, gerente de pesquisa e consultoria da IDC.

Segundo o gerente, a tendência é que os setores definidos dentro da política - saúde, indústria, agricultura e infraestrutura urbana - recebam grande atenção, mas o setor de manufatura é o que vai apresentar o maior número de projetos.

Mas não são só as empresas que estão adotando o conceito. O consumidor doméstico também tem um papel importante no avanço desse mercado. "Há interesse da população e dos fabricantes em aumentar a oferta, apesar das barreiras do mercado brasileiro", disse Reinaldo Sakis, gerente de pesquisa e consultoria da IDC.

A estimativa da companhia é que 4% das residências brasileiras possuam algum tipo de dispositivo conectado que pode ser acessado e controlado pela internet, como câmeras de segurança, sensores de temperatura e equipamentos de ar condicionado. O número é baixo, mas representa um avanço de duas vezes e meia em relação a 1,5% registrado em pesquisa semelhante em 2016.

De acordo com Sakis, duas questões principais precisam ser resolvidas para que o mercado avance. A primeira é o custo dos aparelhos. Como chegam ao país importados, os dispositivos têm um valor muito alto, o que afasta o consumidor. O uso de incentivos fiscais para a produção local ajudaria na redução dos preços. Outro ponto é o idioma. Com comandos em inglês, os principais equipamentos disponíveis hoje excluem a parcela da população que não domina a língua. Sakis destacou que esse ponto já vem sendo trabalhando pelos fabricantes, que têm adaptado os produtos para o português.

A estimativa da IDC é que os consumidores brasileiros gastem um total de US$ 612 milhões para comprar produtos conectados em 2018, um crescimento de mais de 43% em relação a 2017.

O mercado de tecnologia e telecomunicações no Brasil terá crescimento nominal de 2,2% em 2018, prevê a IDC. A área de tecnologia vai puxar o desempenho, com avanço de 5,8%. Em telecomunicações, a expectativa é de estabilidade em relação a 2017, com leve queda de 0,1%.
Os projetos na área de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) deverão movimentar US$ 8 bilhões no Brasil em 2018, um crescimento de mais de 14% na comparação com 2017, segundo a empresa de pesquisa IDC. As iniciativas das empresas vão representar a maior parte dos recursos aplicados, impulsionadas, principalmente pelo Plano Nacional de Internet das Coisas, lançado pelo governo no fim de 2017.

"Todos vão ganhar, o fabricante do sensor, do concentrador [equipamentos que reúnem as informações coletadas pelos sensores], os fornecedores de serviços na nuvem, os que desenvolvem softwares e as operadoras de telecomunicações", disse Pietro Delai, gerente de pesquisa e consultoria da IDC.

Segundo o gerente, a tendência é que os setores definidos dentro da política - saúde, indústria, agricultura e infraestrutura urbana - recebam grande atenção, mas o setor de manufatura é o que vai apresentar o maior número de projetos.

Mas não são só as empresas que estão adotando o conceito. O consumidor doméstico também tem um papel importante no avanço desse mercado. "Há interesse da população e dos fabricantes em aumentar a oferta, apesar das barreiras do mercado brasileiro", disse Reinaldo Sakis, gerente de pesquisa e consultoria da IDC.

A estimativa da companhia é que 4% das residências brasileiras possuam algum tipo de dispositivo conectado que pode ser acessado e controlado pela internet, como câmeras de segurança, sensores de temperatura e equipamentos de ar condicionado. O número é baixo, mas representa um avanço de duas vezes e meia em relação a 1,5% registrado em pesquisa semelhante em 2016.

De acordo com Sakis, duas questões principais precisam ser resolvidas para que o mercado avance. A primeira é o custo dos aparelhos. Como chegam ao país importados, os dispositivos têm um valor muito alto, o que afasta o consumidor. O uso de incentivos fiscais para a produção local ajudaria na redução dos preços. Outro ponto é o idioma. Com comandos em inglês, os principais equipamentos disponíveis hoje excluem a parcela da população que não domina a língua. Sakis destacou que esse ponto já vem sendo trabalhando pelos fabricantes, que têm adaptado os produtos para o português.

A estimativa da IDC é que os consumidores brasileiros gastem um total de US$ 612 milhões para comprar produtos conectados em 2018, um crescimento de mais de 43% em relação a 2017.

O mercado de tecnologia e telecomunicações no Brasil terá crescimento nominal de 2,2% em 2018, prevê a IDC. A área de tecnologia vai puxar o desempenho, com avanço de 5,8%. Em telecomunicações, a expectativa é de estabilidade em relação a 2017, com leve queda de 0,1%.
Fonte: Valor




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