A Kodak, empresa de fotografia, está se reinventando e anunciou ontem a criação de uma nova criptomoeda, a KodakOne, voltada para o registro de contabilidade criptografado de direitos autorais para fotógrafos e agências. Esse anúncio é parte de uma parceria com a Wenn Digital, e fez suas ações dispararem 130%.
A tendência de criptomoedas e utilização de blockchain também atingiu o setor de saúde. Somente no ano passado o Google, na vertical DeepMind Health e IBM, com a Watson Health, por exemplo, começaram as suas apostas nestas tecnologias.
Mas afinal, o que são criptomoedas e blockchain?
Criptomoedas são moedas virtuais que utilizam a tecnologia de blockchain e criptografia para validar as transações de ativos. O exemplo mais conhecido de criptomoeda é o bitcoin, mas existem muitas outras no mercado, inclusive versões criadas por países para circulação nacional, como é o caso da Estônia.
A inovação do blockchain se dá pela descentralização nas transações, ou seja, o mecanismo de registro do negócio não é administrado por uma única instituição. De modo resumido, o histórico é armazenado em blocos que se encaixam somente com uma validação de 51% da rede. Estes blocos estão constantemente sendo adicionados à cadeia de forma linear, quando um bloco é encaixado no anterior a transação não pode ser mais desfeita e fica registrada de forma pública e inalterável. Esse mecanismo de verificação promove mais segurança e transparência entre os interessados.
No sistema da saúde, o blockchain pode simplificar as operações e diminuir o risco de fraudes. Isso promove uma grande vantagem quanto à integridade e confiabilidade de dados, já que segurança e privacidade são pilares chave no setor. Outro benefício é em relação a eficiência nas transações e compartilhamento e informações.