Cerca de 300 mil brasileiros morrem de doenças cardiovasculares por ano
02/10/2017
A maior causa de morte em países ricos e emergentes são doenças cardiovasculares. Em todo o mundo, 17 milhões de pessoas sofrem de problemas no coração. No Brasil, essa taxa anual chega a 300 mil, de acordo com o Ministério da Saúde, o que corresponde a uma morte a cada dois minutos.

Para dar a dimensão da gravidade das doenças do coração, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) criou o cardiômetro, que reúne diversos indicadores a repeito do tema no País.

Em uma década, de 2004 a 2014, 3,5 milhões de mortes foram provocadas por problemas no coração e na circulação sanguínea. O número corresponde a quase mil mortes por dia. Estimativas da ONG Lado a Lado Pela Vida apontam que doenças vasculares fazem duas vezes mais vítimas do que o câncer.

Entre as ocorrências mais comuns estão o Acidente Vascular cerebral (AVC), com 100 mil casos; seguido pelo infarto, com 85,9 mil casos. Doenças relacionadas à hipertensão chegam a 46,8 mil registros e 27,3 mil são de insuficiência cardíaca.

Além disso, ainda que menos frequente neste grupo, as mulheres são as principais vítimas de infartos no País e somam 60% dos óbitos pela doença.

Mas medidas simples de prevenção podem reduzir essas taxas, além de serem cinco vezes mais baratas para o Sistema Único de Saúde (SUS) do que os tratamentos.

Mudança de hábitos

O Dia Mundial do Coração (29) marca as ações pela conscientização da população para a adoção de hábitos mais saudáveis que reduzam os fatores de risco.

Esse é um dos objetivos da campanha Setembro Vermelho, que alerta para a necessidade de mudanças no estilo de vida. Uma das orientações é adotar uma dieta rica em frutas, verduras e grãos para controlar o colesterol que contribui para o acúmulo de placas de gordura nos vasos sanguíneos.

Outra orientação é praticar exercícios físicos para controlar a pressão arterial ao nível de 12 por 8. Mais um fator a ser evitado é o estresse com atividades físicas, mentais e recreativas. O combate ao sedentarismo também é essencial para evitar desenvolvimento de doenças cardíacas precoces. O ideal é realizar caminhadas de pelo menos 30 minutos.
Fonte: Anahp




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