Abimaq projeta queda de 2% a 5% na receita
01/09/2017
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) projeta para este ano uma queda de 2% a 5% na receita líquida do setor, informou ontem o diretor de competitividade da entidade, Mário Bernardini. O segmento acumula queda de 5,6% no faturamento em 2017, até julho. Isso significa que a receita líquida, na média, ainda precisa crescer nos próximos meses para o desempenho da indústria de bens de capital mecânicos ficar dentro do projetado.

O presidente executivo da associação, José Velloso, disse que não há como falar em retomada do consumo em 2018 diante de um cenário em que o consumo aparente acumula uma retração de 25% no ano, mesmo após três anos seguidos de queda.

Como inclui as vendas internas e as importações, disse, esse é o número que dá a medida do enxugamento do mercado brasileiro e que mostra a perda de competitividade da indústria nacional. "Não se compra mais máquina no Brasil". Além do processo de desindustrialização, diagnóstico recorrente da entidade, Velloso diz que o número reflete a ineficiência da indústria ainda existente.

Os fabricantes de máquinas e equipamentos tiveram R$ 5,86 bilhões de receita líquida em julho, um aumento de 1,7% ante o mesmo mês do ano passado. Em comparação com junho, houve uma queda de 1,6% no faturamento da indústria de bens de capital mecânicos. Segundo a Abimaq, isso se deve a um recuo de vendas no mercado externo, que representa 40% da receita da indústria.
Fonte: Valor




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