O faturamento das distribuidoras e atacadistas regionais de medicamentos aumentou 10,2% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2016, segundo a Abradilan (associação do setor).
As vendas totalizaram R$ 7 bilhões no período. Em volume, houve um crescimento de 2,2%.
"O agravamento da crise econômica nos ajudou, de certa forma, porque levou a uma alta do consumo de genéricos, uma das categorias em que nós [distribuidoras regionais] mais atuamos", afirma Juliano Vinhal, presidente da Abradilan.
No acumulado de 12 meses até junho, as vendas subiram 12%, um pouco acima do varejo (11,4%), segundo a QuintilesIMS, que audita o setor.
"O transporte, que é 40% do nosso negócio, não sofreu. A maior dor de cabeça foi o setor público, devido aos pagamentos atrasados", diz Thiago Amaral, vice-presidente da operadora logística RV Ímola, que atende as distribuidoras.
O Rio de Janeiro é um dos poucos locais em que este mercado está em retração, afirma Jony Sousa, diretor da Emefarma Rio.
"São dois cenários: um extremamente positivo, no Brasil, e o Rio, cujo mercado tem sofrido queda na ordem de 2% por causa do aumento do desemprego, da inadimplência e da violência", diz ele.