O governo de São Paulo pretende passar a execução de parte dos exames médicos para a iniciativa privada por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada), cujo chamamento está em aberto.
Será um contrato de R$ 356 milhões, nas estimativas da Secretaria da Saúde. "Não está definido o tempo de vigência, mas deverão ser 20 anos", diz o secretário David Uip.
A ideia é centralizar um serviço que é prestado de forma pulverizada e, desse jeito, economizar dinheiro.
A empresa que firmar a PPP terá que montar um centro que receberá exames feitos pela rede no Estado inteiro. Médicos da companhia farão diagnósticos com base em imagens e enviarão resultados de volta para a ponta.
Será preciso ter sistemas para dar pareceres regulares e urgentes, afirma Uip.
"Nesse centro, pode haver especialistas em ressonância de cérebro, por exemplo, cuja presença em hospitais não faz muito sentido porque a demanda por unidade é baixa."
Além disso, a empresa vai precisar substituir equipamentos e adequar a tecnologia de informação para recebimento e envio dos exames.
Ainda não se estabeleceu a forma da remuneração: "Depois do chamamento público vamos estabelecer quais serão os critérios da parceria". Tampouco se sabe se há empresas capacitadas.