Ansiedade e depressão: reconhecer o problema é 1° passo para a recuperação
27/07/2017
A ansiedade e a depressão afetam muitas pessoas silenciosamente. No país, a ansiedade atinge 18 milhões pessoas, enquanto a depressão acomete 11,5 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima que 300 milhões sejam vítimas das doenças mundo afora. 

Nas redes sociais, a vida parece perfeita. Mas, entre curtidas e mensagens de afeto, o jornalista Lucas Peresin, que mora em Londrina, no norte do Paraná, fez um desabafo sobre a depressão que repercutiu na internet. 

Peresin reconheceu o problema e diz ter, a partir disso, conhecido muita gente que passava pela mesma situação. Ele procurou ajuda e hoje está recuperado. 

Ainda há quem pense que a doença pode ser frescura, mas nem todo mundo sabe lidar com a pressão por todos os lados, a rotina estafante, o desemprego, dinheiro curto e o futuro incerto, por exemplo. 

Os dramas diários deixam a cabeça cheia e chega uma hora em que a preocupação do dia a dia deixa de ser normal e se torna doença. 

Os primeiros sinais de alerta são: 

• Tristeza persistente e perda de interesse por atividades cotidianas; 

• Incapacidade na realização de atividades diárias por mais de 15 dias. 

“É como se você tivesse entregue a vida, sem capacidade de responder, de lutar e de contornar a situação. E aí vem um conjunto de sensações em que você passa e não ter mais o sabor de viver”, afirma o psiquiatra Marcos Liboni. 

Segundo ele, falar sobre o assunto ainda é tabu e pelo menos metade das pessoas não procura ajuda. “O primeiro mecanismo de defesa psíquico frente a uma situação que a gente não quer lidar é a negação. A gente nega para não ir procurar ajuda”, destaca. 

A negação pode ser ainda mais prejudicial. “Quanto mais demora, mais já está instalado esse quadro. Menos a pessoa tem reação e a gente demora mais para conseguir reorganizar esses sintomas e colocar a pessoa para pensar em alternativas”, explica a psicóloga Paula Cordeiro.
Fonte: Unidas




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