Nos últimos anos, a tecnologia tem ganhado cada vez mais espaço no cotidiano da sociedade. Não é necessário ser aficionado por tecnologia para constatar que aparelhos mobile conquistam adeptos todos os dias. Segundo o IBGE, mais de 80% das pessoas que acessam a internet o fazem via dispositivos móveis – tablets e smartphones.
Hoje, é crescente a utilização dos aparelhos mobile em áreas específicas, como, no segmento da saúde, onde recebe o nome de mobile health ou mHealth. Neste sentido, grandes aportes são feitos para garantir o desenvolvimento de soluções que envolvem a mobilidade para atendimento aos pacientes, e o beira-leito é uma das principais e mais importantes soluções.
A ferramenta permite que o profissional da saúde faça a coleta de dados do balanço hídrico, aferições de sinais vitais, checagem de itens prescritos e outras funcionalidades em um smartphone ou tablet, tornando o atendimento mais seguro, já que todas as informações são sincronizadas automaticamente com o Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP. A solução também garante tratamento mais seguro, principalmente na aplicação de medicamentos pelos profissionais de enfermagem. Além disso, reduz o uso de papel e otimiza os processos, eliminando o trabalho dobrado e os erros de procedimentos.
Para implementar o beira-leito, as instituições de saúde devem atender a alguns pré-requisitos. É preciso, em primeiro lugar, possuir controle minucioso dos medicamentos disponíveis na farmácia – separados por lote e validade –, os médicos devem usar sistematicamente a prescrição eletrônica e a equipe de enfermagem precisa utilizar os recursos de aprazamento e aplicação das medicações.
A solução está alinhada com o processo irreversível dos hospitais se tornarem digitais. Segundo dados da FOLKS, entre outros benefícios, a adoção de mobile health reduz os riscos de mortalidade em 10% e aumenta em 9,4% o desempenho financeiro das entidades. Neste sentido, o desenvolvimento e aperfeiçoamento de ferramentas mobile, como o beira-leito, é a resposta ao grande desafio de assegurar mais eficiência às instituições, além de garantir a qualidade de vida aos pacientes e profissionais da saúde.