A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) assinou na quinta-feira, 30, uma parceria com o Colégio Americano de Cardiologia para iniciar o primeiro mapeamento de doenças cardíacas no País.
Ao todo, 250 centros hospitalares espalhados por todas as regiões brasileiras participarão do levantamento (chamado Pinnacle), que inclui um questionário padronizado sobre a saúde cardiovascular do paciente que procurar atendimento médico nessas unidades. As perguntas incluem dados sobre histórico familiar, fatores de risco, eventos cardiovasculares, tratamentos já realizados, entre outras questões.
As respostas serão enviadas pelos centros diretamente à Socesp, que vai centralizar e compilar os dados. Com a tabulação será possível identificar, por exemplo, se em determinada região do País as pessoas têm maior tendência à hipertensão ou ao colesterol elevado.
A expectativa da Socesp é que nos primeiros seis meses tenham sido coletadas informações de 10 mil pessoas para uma análise preliminar. A parceria terá duração de três anos.
Segundo o cardiologista Carlos Costa Magalhães, presidente da Socesp, o mesmo levantamento já é realizado nos Estados Unidos, na Índia e na China.?Com a inclusão do Brasil na pesquisa, o Pinnacle terá em sua base de dados de quase a metade da população mundial?, afirmou o médico.
Com os resultados em mãos, será possível elaborar políticas de saúde pública voltadas especificamente para esse problema. "Será possível intervir com ações pontuais de promoção de saúde cardiovascular, como a prática de atividade física ou com orientações de mudanças na alimentação, dependendo do perfil que for se apresentando no levantamento", diz o cardiologista Álvaro Avezum, coordenador do projeto no Brasil.
Segundo dados Organização Mundial de Saúde (OMS), a previsão é de que, em 2040, o Brasil seja o campeão em mortalidade por doenças cardiovasculares no mundo.
Ao todo, 250 centros hospitalares espalhados por todas as regiões brasileiras participarão do levantamento (chamado Pinnacle), que inclui um questionário padronizado sobre a saúde cardiovascular do paciente que procurar atendimento médico nessas unidades. As perguntas incluem dados sobre histórico familiar, fatores de risco, eventos cardiovasculares, tratamentos já realizados, entre outras questões.
As respostas serão enviadas pelos centros diretamente à Socesp, que vai centralizar e compilar os dados. Com a tabulação será possível identificar, por exemplo, se em determinada região do País as pessoas têm maior tendência à hipertensão ou ao colesterol elevado.
A expectativa da Socesp é que nos primeiros seis meses tenham sido coletadas informações de 10 mil pessoas para uma análise preliminar. A parceria terá duração de três anos.
Segundo o cardiologista Carlos Costa Magalhães, presidente da Socesp, o mesmo levantamento já é realizado nos Estados Unidos, na Índia e na China.?Com a inclusão do Brasil na pesquisa, o Pinnacle terá em sua base de dados de quase a metade da população mundial?, afirmou o médico.
Com os resultados em mãos, será possível elaborar políticas de saúde pública voltadas especificamente para esse problema. "Será possível intervir com ações pontuais de promoção de saúde cardiovascular, como a prática de atividade física ou com orientações de mudanças na alimentação, dependendo do perfil que for se apresentando no levantamento", diz o cardiologista Álvaro Avezum, coordenador do projeto no Brasil.
Segundo dados Organização Mundial de Saúde (OMS), a previsão é de que, em 2040, o Brasil seja o campeão em mortalidade por doenças cardiovasculares no mundo.
Fernanda Bassette