Cerca de 80% dos usuários de planos de saúde estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o serviço, é o que aponta a pesquisa do Ibope Inteligência a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O indicador teve um aumento de 5 pontos percentuais (p.p), na comparação com o resultado do levantamento divulgado em 2015, quando o nível de satisfação estava em 75%. Em 2013 e 2011, o percentual atingido pelo indicador estava em de 69% e 80%, respectivamente.
Acompanhando o aumento de satisfação, o nível de recomendação entre os que recomendariam “com certeza” ou “provavelmente” passou de 79% em 2015 para 82% em 2017. Entre as capitais com maior destaque estão Belo Horizonte (MG), que passou de 78% para 88%, e Porto Alegre (RS) que foi de 84% para 94%, ambas na comparação entre 2015 e 2017. Já as cidades que apresentaram retração foram Brasília (DF), que foi de 86% para 83% e Salvador, que foi de 82% para 76%.
Dos 1,6 mil beneficiários entrevistados, 87% com certeza continuarão ou provavelmente continuarão com o plano, alta de 1 p.p ante a pesquisa de 2015. São Paulo (-3 p.p), Brasília (-3 p.p) e Salvador (-4 p.p) foram os locais que apresentaram retração do indicador.
Entre as 1,6 mil pessoas sem plano de saúde consultadas, 50% já possuíram, 74% gostariam de ter e 89% valorizam ter um plano de saúde.
No ranking de importância dos bens e serviços, o plano de saúde ficou em terceiro lugar na pesquisa 2017 tanto entre beneficiários quanto não beneficiários. Enquanto nos que possuem o plano, o principal desejo é uma casa, seguido de educação, entre as pessoas que não têm o benefício o principal desejo é educação, seguido da aquisição de casa.
No recorte dos planos odontológicos, o nível entre os satisfeitos e muito satisfeitos ficou em 79%, contra 13% mais ou menos satisfeito e 8%, pouco.