Quando falamos em segurança do paciente, estamos falando sobre como os hospitais, centros clínicos e outras organizações de cuidados de saúde protegem seus pacientes de erros e adversidades. Cabe a todos do setor garantir que a segurança seja incorporada à concepção e aos processos de cuidados de saúde.
A segurança do paciente deve ser compreendida como uma prioridade de liderança e gerenciamento. Os líderes devem adotar a redução de erros como uma prioridade estratégica e tornar a melhoria da segurança um processo contínuo em suas instituições.
“A cultura organizacional está intrinsecamente relacionada à melhoria da segurança do paciente”. Foi assim que Randolph Gordon, Diretor da Deloitte Consulting descreveu o reflexo do engajamento da instituição na segurança do paciente.
À medida em que a mudança organizacional requer a atenção da liderança, o trabalho de segurança do paciente deve fazer parte da agenda dos gestores de saúde, isto é, os líderes clínicos precisam estar presentes e envolvidos acerca dos problemas de segurança.
“Os CEOs de saúde devem estar envolvidos no processo e acompanhar o que está acontecendo. Isso envia uma mensagem importantíssima para todos os envolvidos, transmite que a segurança do paciente é imprescindível, prioridade para aquela organização e que está enraizada em sua cultura e estratégia organizacional”, afirma Gordon.
As organizações precisam implementar a tecnologia e acompanhar o que está emergindo no mundo digital, utilizando esse recurso para proteger seus pacientes e assegurar uma melhor qualidade em todo o processo de atendimento. Gordon reitera que a tecnologia contribui na padronização dos processos, equipando os provedores de saúde para a tomada de decisões, impactando diretamente na melhoria da segurança do paciente.