Além de funcionar como uma ferramenta de autoconhecimento hospitalar, já que mapeia todos os processos, o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) pode ajudar no monitoramento do estado de saúde dos pacientes. Isso porque facilita o acesso às informações, tanto pelo paciente quanto pelo médico, integrando o dados e, assim, permitindo mais qualidade e eficácia de atendimento e impulsionando a medicina preventiva.
Só no Brasil, cerca de 57,4 milhões de pessoas possuem pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT), enfermidades responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no país, segundo dados do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essas doenças poderiam ser evitadas se as pessoas recebessem mais orientações de como preveni-las. De acordo com Aliança para a Saúde Populacional (Asap), a falta de prevenção é responsável por 50% delas, genética e o ambiente, por 20%; e a falta de acesso à atenção médica, por 10%.
Rogério Medeiros, professor com MBA em Gestão em Saúde do Centro Universitário São Camilo, mostra duas ajudas importantes do PEP na prevenção:
“O PEP pode ajudar melhorar a experiência do paciente, colocando-o em uma posição mais ativa em relação a prevenção do agravamento de doenças crônicas, com a elevação dos níveis de gestão e atendimento hospitalares”, finaliza Medeiros.