niciativa de professores é feita em parceria com a Secretaria de Educação. 
Com professor e material, objetivo é incentivar estudos durante internação.

Professores da rede estadual de ensino de Florianópolis desenvolveram um projeto para ajudar na aprendizagem de crianças e adolescentes internados no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. O projeto existe há 13 anos e é pioneiro no Brasil.

A Secretaria Estadual de Educação disponibiliza os  professores e o material escolar. O objetivo é fazer com que as crianças estudem, mesmo sem frequentar a escola durante o tratamento.

"A escola é extremamente importante para a criança. O brincar, o lúdico, toda essa essência. É tentar trazer o dia a dia da criança saudável pra dentro do hospital. A passagem pelo hospital tem esse lado educativo e é isso que a gente busca no setor de Pedagogia Hospitalar", explica a Chefe do Setor Pedagogia Hospitalar Cláudia Barros de Mattos Silva.

João Paulo recebe tratamento há dois anos
(Foto: Reprodução/RBS TV)

Há dois anos, João Paulo sai de Canelinha e vai para Florianópolis cuidar da saúde. E pra não perder conteúdo na escola, as professoras ajudam o menino no desenvolvimento escolar. "Ele já está bem mais solto, já sabe os numerais, junta as letrinhas, coisa que ele não fazia antes", explica a mãe Kátia Regina Saramento.

A Pedagogia Hospitalar também tem o objetivo de aproximar as crianças do mundo lá fora, enquanto estão em tratamento. "O professor que vem pra cá tem que ter um olhar que vai além de ser professor, tem que ter afetividade, estar preparado com o tratamento da criança que passa por um momento fragilizado, longe de casa, da família, da escola. Ele reestabelece o vínculo enquanto o paciente está sendo tratado", explica Claudia Barros.

Os pais, que acompanham o tratamento dos filhos, ficam satisfeitos. "Ela tá bem contente de poder estudar, que ela sempre gostou, e está sendo ótimo", diz Zenaide da Silva, mãe de uma das pacientes. "O compartihlamento entre saúde e educação só traz benefícios para as crianças", explica a a chefe do setor Cláudia Barros.