Atenção centrada no paciente é um termo que se tornou onipresente nas políticas e estratégias de cuidado à saúde nos setores público e privado. E isso é ainda mais notório quando se fala de doenças crônicas como o diabetes e hipertensão entre outras.
As necessidades sociais e de saúde de uma população em envelhecimento são tipicamente complexas e interligadas. A saúde está se democratizando, então, não é de admirar, que os profissionais de saúde estão sendo obrigados a considerar e respeitar as necessidades e preferências individuais de cada paciente.
O que falta nos modelos prevalentes de atenção centrada no paciente, são abordagens que aproveitam as forças inerentes das pessoas e enfatizam o engajamento mútuo.
Quando se trata de saúde centrada no paciente e afastando-se da “antiga” medicina, os provedores e os pacientes precisam manter três fatores-chave em mente:
A maioria das instituições de saúde acredita que a adição de tecnologia de cuidados de saúde ajudaria os pacientes a terem melhor acesso aos cuidados e terem uma experiência mais positiva. Benefícios potenciais podem incluir: melhores orientações para o bem-estar, motivação para alcançar metas de saúde, gerenciamento de sintomas, suporte à nutrição, apoio de amigos e familiares, melhor acesso a instalações de cuidados assim como consultas e tratamentos mais personalizados.
No futuro, esses fatores – a mudança para cuidados centrados no paciente, coordenação de cuidados, integração de sistemas de saúde e adoção de tecnologia – influenciarão como pacientes e provedores irão perceber a experiência de cuidados centrados no paciente.
“A tecnologia de integração e consolidação das informações do paciente nos permite implementar novos modelos de cuidado à saúde que entregam um cuidado de maior qualidade” disse Dr. Enzo Rizzato, Gerente de Projeto do Hospital Santorso, na Itália.
Os dados ilustram a crescente oportunidade de impulsionar essa transformação na saúde através da tecnologia digital, e abraçar esses modelos ajudará os provedores a mudar o foco de reagir a problemas de saúde passando a atender as necessidades dos pacientes onde e quando eles precisam.
Até certo ponto, essa transformação já está em andamento. Um estudo recente da Health Information Systems Society (HIMSS Analytics), por exemplo, estimou que 61% das organizações de saúde dos Estados Unidos já adotaram soluções como monitoramento remoto e alertas de consultas.
A fim de melhorar a qualidade e acesso aos cuidados de saúde, as instituições de saúde estão cada vez mais focadas no paciente como novo modelo de cuidado – integrado, coordenado e participativo, ao longo de toda vida.