Tornando a saúde cada vez mais personalizada
04/04/2017

Todos os dias, milhões de pessoas estão tomando medicamentos que não vão ajudá-los. Os dez medicamentos mais lucrativos nos Estados Unidos ajudam entre 1 em 25 e 1 em 4 das pessoas que os tomam. Para alguns medicamentos, como estatinas – rotineiramente usado para diminuir o colesterol – apenas 1 em cada 50 pode se beneficiar. Há ainda drogas que são prejudiciais a determinados grupos étnicos.

A variabilidade dos indivíduos, uma gama de informações, as quais os médicos precisam levar em consideração, está dirigindo grande interesse na medicina personalizada.

Exemplo disso é que em janeiro de 2015, o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou investimento de US$ 215 milhões no lançamento da Precision Medicine Initiative – um novo e arrojado esforço de pesquisa para revolucionar a forma de como tratamos as doenças e melhoramos a saúde. Isto inclui, entre outras coisas, o estabelecimento de uma base de dados nacional dos dados genéticos, dentre outros dados, de um milhão de pessoas nos Estados Unidos.

Medicina Personalizada

A medicina personalizada, medicina de precisão ou medicina individualizada, como é chamada, é um campo em evolução, no qual os médicos usam testes de diagnóstico para determinar quais tratamentos médicos funcionarão melhor para cada paciente. Esta informação é importante porque, como citado, muitas drogas são ineficazes em alguns pacientes.

Ao combinar os dados dos testes de diagnóstico com a história médica de um indivíduo, circunstâncias e valores, os prestadores de cuidados de saúde podem desenvolver planos de prevenção e tratamentos específicos. Isto tem benefícios tanto para os doentes como para o sistema de saúde.

Testes de Diagnósticos

Os testes diagnósticos utilizados na medicina personalizada ajudam a identificar biomarcadores (marcadores biológicos), que são características sobre a biologia de um paciente individual. Estes marcadores são muitas vezes genéticos, e saber quais os biomarcadores de um indivíduo, permite que os médicos entendam melhor como uma condição de saúde afeta esse paciente.

Desde a conclusão do Projeto Genoma Humano em abril de 2003, tem havido um foco crescente nessa área, juntamente com os esforços para ajudar a incorporar a informação do genoma no tratamento e prevenção de doenças, assim como na melhoria da saúde dos pacientes.

Colocando DNA no EMR

A ideia é obter dados genéticos complexos para o EMR – sigla do inglês para Registro Médico Eletrônico, e colocar informações significativas na frente do médico, através de soluções tecnológicas que garantam a interoperabilidade, a agilidade na obtenção e processamento desses dados.

Várias equipes estão desenvolvendo e testando algoritmos para combinar as intervenções para os indivíduos, com base em sua composição genética, bioquímica, dieta e outros fatores, um exemplo disso é a combinação de medicamentos com perfis de tumores que é um dos principais objetivos do Stand Up To Cancer.

 





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