O futuro da saúde conectada
21/03/2017

A tecnologia evolui e está cada vez mais presente no nosso cotidiano. São tantas ferramentas, que já não há área que consiga manter-se desvinculada dos auxílios tecnológicos. Na área de saúde, a parceria entre a tecnologia e saúde através da saúde conectada traz ótimos benefícios a todos envolvidos.

A relevância do tema é tanta, que acabou por conduzir a Organização Mundial da Saúde (OMS)
a criar um Observatório Mundial de Saúde Eletrônica, e promover a questão ao nível de estratégia de ação.

A utilização desses dispositivos pode contribuir para a minimização dos erros médicos, prevenção de hospitalizações desnecessárias, redução dos gastos em saúde e a interação entre pacientes e profissionais de saúde.

A possibilidade de se extrair informações sobre os dados gerados pelos pacientes, disponíveis a qualquer tempo e lugar, de modo confiável tem modificado as formas como são ofertados os serviços de saúde. A saúde conectada abre novas perspectiva, dentre elas:

Para a população

  • Melhora no acesso aos serviços de saúde;
  • Disseminação de informações de saúde;
  • Vigilância epidemiológica;
  • Ampliação de dados disponíveis para pesquisas;
  • Melhor estruturação de redes de atenção;

No tratamento e prevenção

  • Intervenções com foco em prevenção e promoção da saúde;
  • Auto monitoramento de parâmetros clínicos;
  • Gerenciamento de condições crônicas;
  • Minimização de episódios agudos;
  • Telemetria para controle de exposição a condições perigosas;

Diagnóstico

  • Diagnóstico ponto a ponto;
  • Diagnóstico com nanosensores;
  • Acompanhamento de biomarcadores;
  • Suporte a decisões clínicas;
  • Pareamento de informações biomédicas com hábitos de vida;

Mensuração

  • Biosensores para monitoramento biomédico;
  • Sensores externos para parâmetros posturais e de movimentação;
  • Monitoramento de parâmetros geoespaciais em saúde;

Saúde conectada

O crescimento da internet móvel tem contribuído para novas possibilidades de transmissão de dados, transformando a relação médico-paciente e permitindo o intercâmbio de parâmetros de diagnóstico de modo remoto e em tempo real.

Tais avanços têm ampliado a gama de dados passíveis de serem coletados, de maneira não invasiva, que, até então, eram obtidos tão somente por testes laboratoriais. Assim, os profissionais de saúde já podem dispor de informações longitudinais e de qualidade, incrementando a precisão no diagnóstico de agravos.

As informações hoje vêm de diversas fontes e em diversos níveis de cuidados à saúde: no monitoramento clínico com informações como padrões de mobilidade, taxa respiratória, batimento cardíaco, glicose sanguínea, saturação de oxigênio e temperatura; já no diagnóstico e terapias contamos com bombas infusoras de medicamentos, dispositivos de diagnóstico no ponto de cuidado, entre outros. Na transmissão de dados propriamente dita, temos as casas inteligentes, rede de sensores sem fios e telemetria como algumas das fontes de informações além da analise com diagnóstico em tempo real, acesso a informações em massa e Interface de Programação de Aplicativos (API) de dados biomédicos.
São vários os desafios; porém, não são intransponíveis. Os impactos oriundos  dessa tecnologia estão mudando a forma como os serviços de saúde são ofertados. E, felizmente, já contamos com soluções tecnológicas capazes de coletar, integrar e distribuir estes dados em tempo real levando a tomadas de decisão mais assertivas pelas equipes de assistência e de gestores de instituições de saúde, mas principalmente, melhorando a qualidade de vida da população.





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