Transformação digital na Saúde: 3 impactos na melhoria da assistência
10/03/2017

Inovação é o pilar central no avanço dos cuidados médicos. Para isso, as instituições de Saúde precisam reimaginar os processos de negócios para se manter competitivas e aperfeiçoar a assistência – do compartilhamento seguro de dados em tempo real à oferta de ações personalizadas e mais seguras.  Com a transformação digital em Saúde, é possível criar um ecossistema no qual todos colaboram, capaz de monitorar pacientes, coletar informações, reagir antecipadamente, ou até mesmo prever condições médicas, independentemente de restrições físicas. Assim, com o uso de soluções digitais como big data, Internet Das Coisas (Internet of Things, ou IoT) e o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP),  todos os estágios do tratamento são beneficiados: preventivo, curativo e educacional. Veja, a seguir, como isso acontece:

  1. Preventivo

O uso correto dos dados gerados por tecnologias como o PEP permite que o hospital trace o perfil epidemiológico dos pacientes que frequentam a instituição e, assim, formatar programas de prevenção, além de auxiliar na promoção da Saúde. “É possível identificar, antecipadamente, as condições dos pacientes e, assim, criar programas para prevenir doenças como obesidade, diabetes e as decorrentes do tabagismo”, afirma Heitor Gottberg, sócio da Folks, consultoria de TI para saúde.   

  1. Curativo

Como a  transformação digital na Saúde permite que os hospitais acompanhem, em tempo real, todas as atividades e históricos do paciente, a assistência fica otimizada, com mais agilidade na consulta e no registro de informações, o que permite diagnósticos mais precisos e seguros, e suporte à decisão clínica. Com o auxílio do big data, por  exemplo, é possível, além de ter acesso a todos os dados gerados pelo hospital, usufruir de informações que outras instituições estão colhendo na área de Saúde. Isso auxilia no tratamento e na prevenção de doenças: ao fazer uma prescrição a um paciente, a tecnologia permite analisar prontuários eletrônicos de outros hospitais para saber se houve casos com prescrições semelhantes que geraram problemas. Ou seja, ele analisa o histórico de vários pacientes e pode, até, emitir alertas. Isso tudo em tempo real.

  1. Educacional

Com o acesso ao histórico do paciente, as medicações e tratamentos podem ser personalizados, combinando doses e substâncias para perfis individuais. De forma colaborativa, pacientes e médicos podem definir o plano de saúde mais adequado, metas de saúde individual e monitorar progressos em tempo real. “A conexão entre uma base de dados de conhecimento e o Prontuário Eletrônico do Paciente auxilia na educação continuada dos médicos, o que reflete diretamente na qualidade do atendimento e em sua relação com seu paciente”, afirma Gottberg.

A transformação digital em Saúde permite dados compartilhados, conectados e fluídos entre todos os participantes da rede – pacientes, médicos e demais profissionais de saúde -, garantindo uma assistência personalizada e segura.

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