Hospitais inovam em programas para melhorar o cuidado do paciente
Iniciativas envolvem telemedicina, assistência pós-alta e participação dos familiares
08/03/2017

Consultas de telemedicina nos serviços de emergência, enfermeiros que visitam pacientes em suas casas após alta e aconselhamento de familiares e pacientes são algumas das iniciativas de hospitais dos Estados Unidos para envolver e engajar o paciente. Enquanto organizações de cuidados em saúde podem ter diferentes abordagens, todas elas compartilham um objetivo em comum: melhorar o cuidado dividindo com os pacientes as opções da atenção e as decisões do tratamento.

Segundo Steven J. Corwin, presidente e CEO do hospital NewYork-Presbyterian, o programa Digital Express Care, lançado em novembro de 2016, permitiu o atendimento de telemedicina a 1,5 mil pacientes de casos urgentes. O programa permite aos pacientes que escolheram o serviço realizarem consultas via videoconferência com um estafe de médicos de emergência da Weill Cornell Medicine, da Cornell University, ligada ao hospital Presbyterian. Assim, os médicos podem diagnosticar, tratar e prescrever medicamentos. “Descobrimos que isso reduz o tempo que o paciente gasta esperando na emergência. Podemos fazer isso, as visitas, em 30 minutos ou menos”, afirma Corwin para o site FierceHealthcare.

Outro caso é o Bridge to Home, do Johns Hopkins Hospital. Redonda Miller, presidente e CEO da entidade, conta que a instituição está orgulhosa do programa, em ajudar os pacientes na transição do hospital para casa. Enfermeiros “guias” encontram com esses pacientes ainda no hospital e depois os visitam em casa para assegurar os planos de cuidados pós fase aguda. Da mesma forma, os guias trabalham com os pacientes para ajudá-los a encontrar um membro da família – ou amigo – que seja o “health buddy” (ou o amigo da saúde, em português), que proverá auxílio e apoio durante a estada no hospital e, depois da alta, na casa do paciente.

Há também o Patient and Family Engagement Council, do hospital Northern Westchester. À revista Forbes o presidente e CEO do Northern Westchester, Joel Seligman, afirmou que o hospital solicita aos pacientes e familiares um feedback acerca dos esforços para melhorar a qualidade da instituição, bem como a concepção de um programa de orientação familiar na UTI. Dessa forma, esse comitê hospital-família-paciente ajudou a instituição a renovar a lista de altas para assegurar que os pacientes e seus familiares estão preparados para a transição e volta para casa, completa Seligman.





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