Medicina Baseada em Evidências #4: indicadores ajudam médicos no trato com o paciente
03/03/2017

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo. Mas, apesar disso, cerca de 6 milhões de pessoas ainda morrem anualmente por doenças relacionadas ao cigarro, como câncer de pulmão, enfisema, trombose vascular e problemas cardíacos – número que deve aumentar para 8 milhões até 2030. Sua fumaça tem mais de quatro mil substâncias tóxicas. Porém, ainda se debate o impacto que o término do hábito tem sobre a redução do risco de morte.

Diante disso, e para auxiliar os médicos na assistência a pacientes com doenças do coração, uma revisão sistemática realizada por meio da Medicina Baseada em Evidências (MBE) e publicada na Biblioteca Cochranetendo como base mais de 20 estudos na área, concluiu que parar de fumar está associado a uma redução substancial – de 36% – no risco de mortalidade entre pacientes com doença cardíaca coronariana.

Isso mostra que o paciente está entre o mais beneficiado pela Medicina Baseada em Evidências, pois a técnica permite mais segurança em relação à sua saúde. Um médico cercado de informações, constantemente atualizado e de olho nas descobertas da área, tem técnicas atualizadas e aprimoradas – e menos baseadas no “achômetro”. Ele pode falar ao paciente, com muito mais segurança e se baseando em pesquisas concretas, que parar de fumar reduz sua probabilidade de morrer. “A MBE é uma forma de aliar a conduta médica à pesquisa, validando novas descobertas e aprimorando o atendimento clínico com muito mais precisão e rapidez”, completa Regina El Dib,  professora assistente doutora do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pesquisadora do Instituto de Urologia da McMaster University (Canadá).

Além disso, por meio dos dados gerados pela Medicina Baseada em Evidência, é possível diminuir os gastos com Saúde, permitindo investimentos em prevenção e em tecnologias para automatizar o trabalho. Segundo a pesquisa da OMS, o tabagismo custa à economia global US$ 1 trilhão por ano, número que supera amplamente as receitas com impostos sobre o fumo entre 2013 e 2014, US$ 269 bilhões. Atualmente, cerca de 80% dos fumantes vivem em países de baixa e média renda, onde o tabagismo se tornou um problema de saúde e econômico.

Esta é a quarta matéria de um especial de cinco capítulos que mostra como a MBE e a gestão hospitalar informatizada trabalham para uma melhor segurança do paciente. Acompanhe!

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