A influência da internet na vida diária das pessoas não é mais uma tendência, há muito tempo já se tornou um fato que mudou o foco dos questionamentos acerca do uso da divulgação digital para a área médica. A questão deixou de ser se ela deve ou não ser feita, para se tornar como deve ser feita. E é a busca da qualidade de informação precisa e embasada que deve guiar as ações nesse sentido para suprir o público de dados relevantes – justamente em contraponto à grande quantidade de lixo digital produzido todos os dias. Para criar material de qualidade e que gere diferenciais e resultados positivos, a melhor ferramenta é o inbound marketing. Também conhecido como “novo marketing”, o inbound marketing utiliza antigos conceitos de vendas, como o funil, para atrair seu público alvo através da geração de conteúdo qualificado, transformando o ambiente online em uma verdadeira máquina de divulgação, sem perder de vista a ética na saúde.
Mais da metade dos brasileiros está online diariamente, 99 milhões deles no Facebook, 35 milhões no Instagram, 25 milhões no LinkedIn, de acordo com os dados do IBGE, números que não devem ser ignorados por quem pretende garantir uma boa presença online, indispensável hoje para se destacar da concorrência. Afinal, dados ainda mais precisos mostram que 62% das pessoas hoje pesquisam na internet antes de escolher um produto ou serviço, e 83% buscam opinião de outras pessoas. Ou seja, aquela famosa e poderosa propaganda boca a boca agora é digital.
Como resultado de todo esse envolvimento virtual, o consumidor/cliente/paciente tornou-se muito mais exigente, tanto pela maior oferta de empresas e prestadores de serviço a que tem acesso, como também pela quantidade de informação disponível – nem sempre de qualidade, é verdade, mas, ainda assim, informação. E se o consumidor mudou, o marketing também tinha que mudar, porque velhas fórmulas não funcionam mais, a menos que adaptadas a um novo formato.
É o caso do funil de vendas, que identifica em qual estágio (buyer stage) o consumidor se encontra para supri-lo da informação exata que ele precisa. É a formação de opinião baseada em três premissas: originalidade, relevância e atualidade. Dessa forma, você não apenas o está ajudando a se mover através do funil de vendas, mas também o está suprindo de dados importantes sobre aquele assunto do seu interesse. Ou seja, o inbound marketing não vende, pura e simplesmente, ele informa. E quanto mais qualificada for esta informação em relação ao funil de vendas, mais eficiente será a sua divulgação, potencializando a conversão para a venda.
Outro ponto extremamente importante do inbound marketing, principalmente para a área de saúde, é que essa informação especializada e direcionada ao público certo ajuda a desconstruir mitos, combatendo o lixo produzido por pessoas não qualificadas. Assim, além de funcionar como uma prestação de serviço, o inbound marketing também reforça a sua marca no mercado, criando diferenciais e tornando-a referência na área.
Tudo isso ao mesmo tempo em que aparece para os motores de busca, cujos algoritmos usam justamente as três premissas básicas – relevância, atualidade e originalidade – para reconhecer seu conteúdo e colocá-lo nos primeiros resultados das páginas de pesquisa, na chamada busca orgânica, ou seja onde os cliques não são pagos. Sua marca aparece mais e melhor, gerando confiabilidade e atingindo seu público alvo de forma muito mais assertiva.