Dados como estratégia administrativa na saúde
24/01/2017

A análise de dados não é uma novidade, muito pelo contrário, existe desde que pela primeira vez alguém juntou duas ou mais informações e procurou extrair delas uma explicação como um todo, identificando caminhos e soluções. Ao longo do tempo, no entanto, várias técnicas foram sendo incorporadas, tanto para a leitura desses dados quanto para a sua coleta, ganhando eficiência com o avanço da tecnologia. Ainda hoje, entretanto, não são todos que sabem usá-la de forma estratégica. Na área da saúde, por exemplo, o olhar correto sobre as informações coletadas proporciona uma visão global que dinamiza a gestão, trazendo inúmeros benefícios para pacientes, colaboradores e para a própria ciência – além de tomadas de decisão muito mais assertivas administrativamente, que minimizam ou evitam riscos desnecessários. Para isso, no entanto, é necessário estabelecer uma cultura orientada por estes dados.

A cultura é justamente o que leva um grupo de pessoas a agir de determinada forma inconscientemente, sendo formada pelos hábitos, conhecimentos, crenças, leis e os próprios costumes, por exemplo. Para criar uma cultura baseada na análise de dados, portanto, é preciso incitar o uso generalizado da técnica em todos os procedimentos, cruzando informações que gerem mais dados analíticos e incitando os profissionais a deles se abastecerem para a definição de parâmetros e protocolos.

É importante compreender que hoje a informação é considerada um ativo nas principais empresas do mundo – e na saúde não deve ser diferente, mas é preciso que o conceito de informação como base operacional saia do discurso e se encaixe na prática diária para surtir resultados favoráveis. Dessa forma são criados embasamentos para gerar notificações e alertas para prestadores de serviço; criar ou modificar processos clínicos e administrativos que garantam melhor atendimento aos pacientes, maior suporte aos colaboradores e mais rapidez e confiança nas decisões.

Mas como estimular essa cultura baseada em dados? A transformação digital já é uma realidade e, através da interoperabilidade, principalmente, supre a saúde de informações cada vez mais completas, complementares entre si, rastreáveis e verificáveis. Portanto, é preciso incorporar práticas conscientes de gerenciamento de dados, integrando os departamentos de RH e de TI e facilitando o acesso de todas as equipes aos dados gerados.

Só assim administradores e corpo clínico conseguirão uma gestão otimizada de tempo e de esforços que se refletirão em resultados positivos em todas as áreas da saúde.





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