Já está disponível o regulamento e as orientações para inscrição dos candidatos interessados em participar do 1º Hackathon ANS. A maratona de programação irá criar aplicativos para celulares e tablets para o setor de planos de saúde. Podem participar hackers, programadores, desenvolvedores, profissionais de saúde, profissionais de negócios/ inovação, designers e inventores em geral. A ideia é usar a tecnologia digital para criar soluções úteis e inovadoras, aumentando a transparência na divulgação das informações públicas do setor.
O Hackathon é organizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em parceria com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a Abramge/RJ, a Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab), a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e a Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde). O evento será realizado em dezembro, no Rio de Janeiro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de 1º a 14 de novembro, por meio do preenchimento dos formulários de inscrição individual e por equipe disponíveis no portal da ANS.
“O objetivo do evento é utilizar a criatividade e a tecnologia para aumentar a transparência da informação na saúde suplementar e desenvolver aplicativos que sejam úteis aos beneficiários de planos de saúde e ao setor como um todo”, explica a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira. “Os projetos criados deverão trazer soluções voltadas para a melhoria da qualidade da saúde, da interação entre operadoras, prestadores e beneficiários e da interação entre a ANS e os beneficiários”, detalha a diretora.
Os candidatos podem se inscrever individualmente ou em equipes formadas por no máximo cinco componentes. Serão selecionados até 50 participantes. No caso das inscrições individuais ou de equipes com menos de cinco pessoas, a comissão organizadora será responsável por organizar e liderar o processo de formação dos grupos de acordo com o perfil dos participantes, de forma a permitir que todas as equipes possuam cinco componentes. Os quatro primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro que vão de R$ 5 mil a R$ 15 mil em valores brutos.
Sobre a maratona - O Hackathon será realizado entre os dias 5 e 13 de dezembro em duas etapas. No dia 5 – abertura – os participantes ouvirão palestras e receberão orientações e tutoria sobre os temas que serão desenvolvidos. Esta etapa será transmitida pela internet, por isso os participantes poderão atender virtualmente.
A segunda etapa ocorrerá nos dias 12 e 13 e será obrigatoriamente presencial. Os participantes desenvolverão os protótipos que serão apresentados no final do dia 13. Entre as duas etapas, os mentores poderão tirar dúvidas através de e-mail.
Os aplicativos deverão se enquadrar nos seguintes temas: qualidade; interação entre operadoras, prestadores e beneficiários; ou interação entre a ANS e beneficiários. O projeto deverá ser desenvolvido pelo menos para plataforma Android.
Avaliação - A comissão avaliadora será composta por profissionais reconhecidos das áreas de saúde suplementar, transparência, participação popular, informações públicas ou desenvolvimento de aplicações mobile. A avaliação dos projetos será feita com base nos seguintes critérios: interesse público, criatividade (inovação), qualidade técnica e adequação aos temas.
Os quatro projetos vencedores receberão prêmios em dinheiro (valores brutos), conforme a classificação abaixo:
Sobre o Hackathon - O termo Hackathon é resultado da combinação das palavras “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona). Esse tipo de evento reúne programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de software para uma maratona de programação, cujo objetivo é desenvolver um software que atenda a um fim específico ou projetos livres que sejam inovadores e utilizáveis.
Nesses eventos, os participantes têm a oportunidade de concorrer a prêmios, conhecer outros profissionais da área, fazer networking, participar de um projeto colaborativo em um ambiente específico de programação.