Quando o juiz obriga agentes públicos ou privados a prestarem um serviço de saúde, a conta acaba saindo, em média, quatro vezes mais cara do que quando o mesmo atendimento é prestado pelo SUS ou pelo plano de saúde sem batalha judicial. A informação é do desembargador Martin Schulze, do Rio Grande do Sul, palestrante do 19º Congresso UNIDAS. Segundo ele, os valores são maiores porque envolvem custos advocatícios e pela falta de estratégia e prazo para fazer compras em grande escala, o que poderia gerar descontos. A judicialização vai desde pedidos de medicamentos até tratamentos de alto custo.