Outubro é mês de campanha da vacinação, onde uma força tarefa é realizada para promover a imunização da população brasileira e, graças a ela, muitas doenças podem ser controladas ou mesmo erradicadas. Mas para que a campanha atinja seus objetivos, outra força tarefa é necessária nos seus bastidores para que os medicamentos se mantenham preservados e seguros em seus transportes, manuseios e armazenamentos.
Até que uma vacina seja administrada em uma pessoa, é preciso que ela passe por um longo e rigoroso processo envolvendo compra, avaliação, liberação e distribuição. O Ministério da Saúde é o órgão responsável por esse processo aqui no Brasil. Os produtos passam ainda por uma avaliação feita pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e, só então, são enviadas para os Estados.
O número de doses enviadas é notificado previamente, levando em conta a situação epidemiológica, população e estoques. Hoje, o Ministério da Saúde oferta, através do SUS, 17 tipos de vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O investimento dessa oferta chegou a R$ 3,9 bilhões em 2016.
E para que estes investimentos estejam seguros, a logística dos produtos precisa ser impecável para que cheguem aos seus destinos em perfeito estado de uso e dentro do prazo de validade. A rastreabilidade e armazenagem em temperaturas e locais apropriados são fundamentais. O dimensionamento correto para compra também é imprescindível, visto que muitas vezes, a procura é maior que a oferta, ocasionando perda.
Como se vê, a logística é um trabalho fundamental no processo de vacinação para garantir a sua efetividade tanto no atendimento da demanda direta da imunização da população, quanto no controle de processos e investimentos realizados na operação como um todo.
Que sigamos em frente nesta importante campanha e pela profissionalização da gestão, em todas as suas áreas da saúde.