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À margem da crise, Unimed-BH vai investir R$ 160 mi em Betim
13/10/2016
Com uma carteira de 1,2 milhão de clientes, o que garante à Unimed-BH o título de sétima maior do país, a operadora não tem tempo para lamentar a crise.
Apesar da queda de 4,8% no número de planos empresariais em 2015, o equivalente a quase 60 mil contratos cancelados, a cooperativa, que atende na capital e em outros 33 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), se prepara para construir um hospital em Betim.
Segundo o diretor-presidente da Unimed-BH, Samuel Flam, apesar da crise econômica e do aumento do desemprego, que impactam diretamente a contratação e manutenção dos planos de saúde, serão investidos aproximadamente R$ 160 milhões no novo hospital.
Com 200 leitos na primeira etapa e outros 150 programados para uma futura fase de obras, a unidade hospitalar será erguida em uma área de cerca de 30 mil metros quadrados no bairro Riacho das Areias.
“Essa construção faz parte do nosso plano estratégico de integrar o atendimento à rede própria. Temos o dimensionamento da carência que existe lá. Vamos atender à população local, tornar a Unimed-BH ainda mais conhecida e trazer novos clientes para a carteira”, diz.
De acordo com Flam, a concorrência entre as construtoras interessadas no projeto está em fase final. E a expectativa é a de que as obras possam começar em 60 dias.
“A terraplenagem foi concluída. Esperamos que a obra leve entre 24 e 30 meses para ficar pronta”, afirma.
Centro de saúde
Outra obra que deve sair do papel é a construção do Centro de Promoção de Saúde no Barreiro. Serão 30 salas de consultórios.
A expectativa é a de que o empreendimento seja finalizado em até um ano, com previsão de recursos da ordem de R$ 10 milhões.
“Hoje o que há lá é um pequeno centro, que precisa de adequação e modernização. Também será erguido uma central de ambulâncias”, diz o diretor-presidente da Unimed-BH.
Segundo Flam, a cooperativa tem como norma fazer um esforço para reinvestir o dinheiro que entra no caixa em estrutura na Região Metropolitana.
Para 2016, a estimativa é encerrar o ano com faturamento de R$ 4 bilhões, cerca de R$ 400 milhões a mais que o montante registrado em 2015.
“O ano passado foi muito difícil para todas as empresas nacionais. Em 2016, estamos nos saindo bem e conseguindo manter a carteira estável e os investimentos em andamento”, afirma.
Para ele, a estabilidade em um momento tão delicado na economia pode ser considerada uma excelente notícia. Atualmente, 80% das contratações da operadora são feitas por empresas e somente 20% correspondem a planos individuais.
No país, os últimos dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), de junho deste ano, apontam que o número total de beneficiários de assistência médica privada chegou a 48,4 milhões. O montante é 3,3% menor em relação ao mesmo mês de 2015.
Estrutura
A rede própria da Unimed-BH conta com dois hospitais de urgência e emergência (BH e Betim), uma maternidade (BH) e uma unidade de pronto-atendimento (Contagem), seis unidades ambulatoriais para consultas e atividades de promoção da saúde e quatro clínicas Unimed Pleno. São 5,7 mil médicos cooperados.
Apesar da queda de 4,8% no número de planos empresariais em 2015, o equivalente a quase 60 mil contratos cancelados, a cooperativa, que atende na capital e em outros 33 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), se prepara para construir um hospital em Betim.
Segundo o diretor-presidente da Unimed-BH, Samuel Flam, apesar da crise econômica e do aumento do desemprego, que impactam diretamente a contratação e manutenção dos planos de saúde, serão investidos aproximadamente R$ 160 milhões no novo hospital.
Com 200 leitos na primeira etapa e outros 150 programados para uma futura fase de obras, a unidade hospitalar será erguida em uma área de cerca de 30 mil metros quadrados no bairro Riacho das Areias.
“Essa construção faz parte do nosso plano estratégico de integrar o atendimento à rede própria. Temos o dimensionamento da carência que existe lá. Vamos atender à população local, tornar a Unimed-BH ainda mais conhecida e trazer novos clientes para a carteira”, diz.
De acordo com Flam, a concorrência entre as construtoras interessadas no projeto está em fase final. E a expectativa é a de que as obras possam começar em 60 dias.
“A terraplenagem foi concluída. Esperamos que a obra leve entre 24 e 30 meses para ficar pronta”, afirma.
Centro de saúde
Outra obra que deve sair do papel é a construção do Centro de Promoção de Saúde no Barreiro. Serão 30 salas de consultórios.
A expectativa é a de que o empreendimento seja finalizado em até um ano, com previsão de recursos da ordem de R$ 10 milhões.
“Hoje o que há lá é um pequeno centro, que precisa de adequação e modernização. Também será erguido uma central de ambulâncias”, diz o diretor-presidente da Unimed-BH.
Segundo Flam, a cooperativa tem como norma fazer um esforço para reinvestir o dinheiro que entra no caixa em estrutura na Região Metropolitana.
Para 2016, a estimativa é encerrar o ano com faturamento de R$ 4 bilhões, cerca de R$ 400 milhões a mais que o montante registrado em 2015.
“O ano passado foi muito difícil para todas as empresas nacionais. Em 2016, estamos nos saindo bem e conseguindo manter a carteira estável e os investimentos em andamento”, afirma.
Para ele, a estabilidade em um momento tão delicado na economia pode ser considerada uma excelente notícia. Atualmente, 80% das contratações da operadora são feitas por empresas e somente 20% correspondem a planos individuais.
No país, os últimos dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), de junho deste ano, apontam que o número total de beneficiários de assistência médica privada chegou a 48,4 milhões. O montante é 3,3% menor em relação ao mesmo mês de 2015.
Estrutura
A rede própria da Unimed-BH conta com dois hospitais de urgência e emergência (BH e Betim), uma maternidade (BH) e uma unidade de pronto-atendimento (Contagem), seis unidades ambulatoriais para consultas e atividades de promoção da saúde e quatro clínicas Unimed Pleno. São 5,7 mil médicos cooperados.
Fonte: Ana HP
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