CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso
07/10/2016
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A Abramge, como faz todo ano, participa ativamente da campanha Outubro Rosa e, reforçando o slogan da campanha, faz questão de “falar disso” o ano inteiro.

Embora possa ser um tema difícil de tratar, falar abertamente sobre o câncer pode ajudar a esclarecer mitos e verdades e, com isso, aumentar a chance de enfrentamento da doença. Um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Mas muitas pessoas, por medo ou desconhecimento, preferem não falar no assunto e acabam atrasando o diagnóstico. Por isso, é preciso desfazer crenças sobre o câncer, para que a doença deixe de ser vista como uma sentença de morte ou um mal inevitável e incurável. Alguns tipos de câncer, entre eles o de mama, apresentam sinais e sintomas em suas fases iniciais. Detectá-los precocemente traz melhores resultados no tratamento e ajuda a reduzir a mortalidade.

Suas mamas são únicas, assim como você. É comum que uma das mamas seja maior que a outra ou que tenham formatos diferentes. Quando a mulher conhece bem o seu corpo, ela pode perceber mudanças que são normais nas mamas e ficar alerta para um sinal ou sintoma suspeito de câncer de mama. A informação pode salvar vidas.

• O que é câncer de mama? É uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente e outros não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início. O câncer de mama é comum no Brasil? Sim. É o tipo mais comum, depois do câncer de pele, e também o que causa mais mortes por câncer em mulheres sendo que, só em 2016 estão estimados 57.960 novos casos da doença.

• Só as mulheres têm câncer de mama? Não. Homens também podem ter câncer de mama, mas isso é raro (apenas 1% dos casos).

O que causa o câncer de mama? Não há uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama. O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, sendo maior a partir dos 50 anos. Comportamentais/ambientais Obesidade e sobrepeso após a menopausa.
• Sedentarismo (não fazer exercícios).
• Consumo de bebida alcoólica.
• Exposição frequente a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia).
• Fatores de risco História reprodutiva/hormonais Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos.
• Não ter tido filhos. Primeira gravidez após os 30 anos.
• Não ter amamentado.
• Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos.
• Ter feito uso de contraceptivos orais por tempo prolongado.
• Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. Hereditários/genéticos História familiar de: • Câncer de ovário. • Câncer de mama em homens. • Câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos.
• A mulher que possui alterações genéticas herdadas na família, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2, tem risco elevado de câncer de mama. Apenas 5 a 10 % dos casos da doença estão relacionados a esses fatores.

É possível reduzir o risco de câncer de mama? Sim. Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. Qual o perigo da Terapia de Reposição Hormonal? A Terapia de Reposição Hormonal (TRH), principalmente a terapia combinada de estrogênio e progesterona, aumenta o risco do câncer de mama. O risco elevado de desenvolver a doença diminui progressivamente após a suspensão da TRH. A TRH é o uso de hormônios para aliviar os sintomas da menopausa, fase em que os ovários deixam de produzir estrogênio e progesterona.

Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama?
• Caroço (nódulo) fixo e geralmente indolor.
• Alterações no bico do peito (mamilo).
• Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
• Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.
• Saída de líquido anormal das mamas.
• Essas alterações precisam ser investigadas o quanto antes, mas podem não ser câncer de mama.

Como as mulheres podem perceber os sinais e sintomas da doença?
• Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
• Olhe, apalpe e sinta suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes, procure o Posto de Saúde.

Além de estarem atentas ao próprio corpo, é recomendado que as mulheres façam exame de rotina?
• Sim. O rastreamento é a realização de exame de rotina para identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. No caso do câncer de mama, o exame recomendado é a mamografia.

Quem deve fazer mamografia de rastreamento?
• É recomendado que Mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. A mamografia para avaliar uma alteração suspeita na mama é chamada de mamografia diagnóstica e poderá ser feita em qualquer idade.( Mamografia é uma radiografia das mamas, realizada por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de visualizar alterações suspeitas).
• Alterações suspeitas também podem ser avaliadas pelo exame clínico das mamas, que é a observação e palpação das mamas por médico ou enfermeiro.

O que é recomendado para as mulheres com risco elevado para câncer de mama?
• É recomendado que as mulheres conversem com o médico para avaliação do risco e a conduta a ser seguida.
• A mamografia e o exame clínico das mamas identificam alterações suspeitas, mas a confirmação de câncer de mama é feita em laboratório pelo exame histopatológico, que analisa uma pequena parte retirada da lesão (biópsia).
• O acesso à investigação diagnóstica das alterações suspeitas da mama, de modo ágil e com qualidade, é um direito da mulher. O que é recomendado para as mulheres com risco elevado para câncer de mama? É recomendado que as mulheres conversem com o médico para avaliação do risco e a conduta a ser seguida. Os serviços de saúde devem priorizar a consulta das mulheres com nódulo ou outras alterações suspeitas da mama. A rapidez da avaliação facilita a detecção precoce da doença.

Quais são os benefícios de fazer uma mamografia?
• Encontrar um câncer no início e ter um tratamento menos agressivo.
• Menor chance de morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce.

Há risco em realizar mamografias de rotina, quando a mulher não tem sintomas?
• Sim. A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos como:
o Resultados incorretos Suspeita de câncer de mama, que requer outros exames, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado falso-positivo) gera ansiedade e estresse.
o Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso-negativo). Esse erro gera falsa segurança à mulher.
o Ser diagnosticada e tratada, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama) quimioterapia e radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama.
o Exposição aos Raios X (raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição).

Por que a mamografia de rastreamento não é indicada para mulheres com menos de 50 anos?
• Antes dessa idade as mamas são mais firmes e com menos gordura (densas), o que torna o exame limitado para identificar as alterações, gerando muitos resultados incorretos.
• Em mulheres fora da faixa etária de 50 a 69 anos as mamografias de rotina provavelmente não trarão benefício, e os riscos serão ainda maiores.

E as mulheres com 70 anos ou mais?
• Nesta faixa etária é maior o risco de revelar um tipo de câncer de mama que não causaria prejuízos à mulher.

Depois de ler tudo isso, você já percebeu e entendeu a importância da prevenção e descobrimento precoce dessa perversa doença que tantas vidas destrói e que a doença pode sim ser detectada e curada se tratada o quanto antes.
Por isso, não importa de você for mulher ou homem, jovem ou não, colabore, ajude a disseminar esse conhecimento falando, discutindo e compartilhando todas essas informações para que, cada vez menos, essa doença tire e destrua vidas. Faça sua parte.

Para saber mais, acesse o Hotsite do Instituo Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva- INCA em : http://www.inca.gov.br e baixe a cartilha de prevenção.

Fonte: Abramge




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