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27/09/2016

A proposta de criar um plano de saúde popular com uma cobertura menor e um preço mais acessível, feita pelo ministro da Saúde Ricardo Barros no mês passado, é considerada positiva pela Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge), já que auxiliaria na “sustentabilidade do setor de saúde brasileiro em um momento em que sofre uma grave crise orçamentária tanto na esfera pública quanto privada de saúde”, afirma a entidade via nota.

A associação, porém, afirma que não foi consultada sobre a elaboração desse projeto e que estaria à disposição para “enriquecer o debate a respeito do tema”, declara a Abramge em seu posicionamento à imprensa.

O ministro Ricardo Barros afirmou à época que o projeto dos planos populares teria como principal objetivo de “aliviar a fila do SUS”. Isso seria feito através da flexibilização das regras atuais da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que define uma cobertura mínima de serviços e procedimentos obrigatória para todos os planos de saúde. “O que estamos discutindo é qual a cobertura. Não é a qualidade do plano. Se a cobertura é menor, o valor é menor e mais pessoas podem ter acesso” disse o ministro.

Para a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Direito do Consumidor Proteste, Maria Inês Dolci, os planos populares devem ser discutidos com atenção e em conjunto com a realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). “O que queremos é um serviço de saúde de qualidade. Por isso, defendemos o aumento de verbas para a saúde pública e a manutenção da cobertura dos planos”, afirmou Dolci.

Fonte: Abramge




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