Há alguns meses, o FDA (U.S Food and Drug Administration) mudou seus critérios para empresas de saúde digital, lançando um guia que mostra a diferença entre aplicativos de saúde e dispositivos de administração de ‘baixo risco’ e os que necessitam de uma licença FDA 510 (K).
Agora, a Apple criou algumas regras para empresas de saúde digital que gostariam de usar a tecnologia iOS para se desenvolver.
Algumas mudanças são:
O site iMedicalapps aposta que o impacto esperado pelas mudanças da Apple pode ser maior do que o da FDA, já que os critérios da empresa aumentam o cuidado que os desenvolvedores devem ter.
‘’Não há forma do FDA regulamentar as centenas de milhares de aplicativos de saúde e médicos e todas as suas atualizações. O processo de triagem deve mudar, e parece que a Apple finalmente tomou as rédeas para fazer isso’’.
Diferentes grupos, públicos e privados, buscaram estabelecer um quadro para regulamentação no app ‘Wild West’. No começo do ano, a Federal Trade Commission criou um guia para desenvolvedores de aplicativos de saúde.
A Happtique tentou e falhou. A Social Wellth tomou as rédeas em uma parceria com oHITLab, chamada de Xertia. A Social Wellth também está trabalhando com financiadores – como a Cigna – para criar aplicativos de saúde precisos para os clientes da Cigna.
Após ter um aplicativo rejeitado no passado, a American Medical Association está trabalhando com a Health2047 para validar essas ferramentas.
Outras empresas do segmento criaram marketplaces de APP/API para seus usuários, assim como prestadores de dados de saúde e sistemas de saúde para que eles possam rastrear essas ferramentas sozinhos.
Com esse último esforço da Apple, o setor privado parece estar bem posicionado para ter um maior impacto na saúde digital como guardiões.